Discussão pode ter provocado tentativa de homicídio
O blog levantou ontem, que um dos motivos para o gesto tresloucado do professor Cleiton Gomes da Silva (45), na manhã de ontem (leia matéria aqui) atentando contra a vida da diretora Rosileide Vaz da Silva, da Escola Municipal Daniel Paulista Campos, em Rondonópolis, pode ter relação com uma discussão entre ambos, ocorrida durante reunião da equipe docente na noite da quinta-feira (28), na unidade escolar.
De acordo com as informações, a diretora havia reclamado, a nível pedagógico, quanto a um projeto que Cleiton vinha desenvolvendo sem apresentar os resultados práticos esperados; situação esta, que o teria deixado incomodado.
Cleiton, segundo as informações colhidas ainda, passava por período de provável estresse mental, devido a uma cirurgia a que havia se submetido, recentemente, para a retirada de um tumor do cérebro.
O blog não pode e não deve concordar que o lamentável fato, que culminou com a suposta tentativa de homicídio contra Rosileide em sua sala na escola, quando Cleiton lhe desferiu vários golpes de arma branca (faca), seja creditado a irresponsabilidade por parte da Semed e da Prefeitura como assim alguma pessoas colocaram na redes sociais, pelo fato do professor estar lecionando depois de ter cumprido afastamento médico.
Até porque, laudo do Departamento de Saúde Ocupacional e Perícia Médica (Desopem) do município, habilitava Cleiton a retornar às atividades pedagógicas e sua readaptação foi acatada pela Semed, obedecendo critérios determinados pela legislação.
Resta agora aguardar a conclusão do inquérito policial que o caso requer, para que se saiba os reais motivos que levaram Cleiton Gomes da Silva, a promover esse lamentável e quase trágico episódio!
Penso que nós professores somos muito mal assistidos por quem nos contrata. Conheço pessoas em sala que, a olhos vistos, ñ têm condições psicológicas para atuar como educador, e atuam.