(Ilustrativa/iStock)

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De tanto decreto, determinação do TJ e outros mais, a população está “mais perdida do que cachorro em mudança”, porque não sabe, ao certo, o que é proibido e o que deixa de ser.
Vamos colocar aqui, resumidamente, o que vem a ser quarentena, confinamento e lockdown, para que até os que fazem as leis, tentem ser mais precisos no uso desses termos e evitem o vuco-vuco, decorrente de dúvidas na interpretação dos significados, pela população.
Quarentena – Período, originariamente de quarenta dias, de detenção ou isolamento, imposto a navios, pessoas ou animais procedentes de portos onde há doenças contagiosas; lugar onde tais elementos são detidos ou isolados para observação; conjunto de restrições impostas à entrada no lugar, onde existe um caso de doença contagiosa ou saída dele; e isolamento imposto como penalidade social ou política a um país; bloqueio, boicotagem.
Confinamento – Ato ou efeito de isolar (-se) em determinado lugar; isolamento dentro de um aposento ou lugar fechado, por punição ou outro motivo, ou em uma cama, por doença; e ação de restringir o movimento (circulação) de um sistema físico, a uma região do espaço.
Lockdown – Palavra de origem inglesa que em português significa bloqueio total ou confinamento; protocolo de isolamento, que geralmente impede o movimento (circulação) de pessoas ou cargas.
Mesmo que não haja a citação correta de um dos termos em documentos oficiais, o importante a destacar é a intenção em se preservar a saúde de todos, que parte da população não tem observado, com muitos participando de baladas, aglomerações e festinhas privadas, sem máscaras faciais e distanciamento obrigatório, o que tem causado aumento nos casos de contaminação e a ocupação total das UTI’s disponíveis, agora também por jovens e adolescentes e não mais tanto por pessoas de mais idade, como ocorreu no início da pandemia e na maior parte do ano passado.
E para servir de reflexão, Rondonópolis, de acordo com o Boletim Epidemiológico de ontem da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), registrava 1.519 casos ativos de covid-19 e 566 óbitos desde março do ano passado, com taxa de ocupação de 113,3% dos leitos públicos de UTI e de 900%, da rede privada; 93,4% dos leitos públicos de enfermaria e 157,6% da rede privada, além de 157,6% dos leitos de semi-intensivo da UPA.
Está na hora de parar de brincadeira, porque a coisa é seríssima e tende a piorar!

1 thought on “É de pifar os neurônios

  1. O que mais me entristece é ver que aqueles que tem o dever funcional de, zelar pela saúde pública, mesmo depois de receber recursos próprios, continuam brincando de “eu posso”, “eu mando”.
    Paralelo à publicação dos Decretos, deveria vir como alento, a informação da abertura de novos leitos, contratação de profissionais, aquisição de equipamentos e insumos. Qual o real destino dos recursos destinados ao combate ao COVID-19?
    Como funciona o Hospital da Lions? Qual a serventia do mesmo, adquirido no bojo da Pandemia?
    Não me consta que os outros “fechamentos” tenham dado efeitos positivos.

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