Empresário de Rondonópolis é investigado por grilagem de terras
A Operação Oeste Legal, deflagrada pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) da Bahia cumpriu, nesta quinta-feira (25), 11 mandados de busca e apreensão e cinco medidas cautelares de antecipação de oitiva, que tem o objetivo de combater grupos organizados de “grilagem de terras’’ nas cidades de Barreiras, Santa Rita de Cássia e Formosa do Rio Preto, no oeste da Bahia.
Vigolo
Um dos alvos da operação é o empresário mato-grossense Nelson Vigolo, sócio da empresa Bom Jesus Agropecuária. Ele atuava no esquema com Vicente Toyoko Okamoto, proprietário da Algodoeira Goeire e Assaimenka Indústria de Alimentos Ltda, que deixou o esquema após investigação do Ministério Público. Porém, Vigolo teria continuado com as ações fraudulentas.
Segundo as investigações, Vigolo atuaria de forma semelhante em Mato Grosso.
Vigolo é o principal nome do Grupo Bom Jesus, que está em recuperação judicial desde maio deste ano.
Com sede em Rondonópolis (MT), o grupo possui dívidas de R$ 2 bilhões.
Crimes
Três homens alvos das medidas cautelares foram presos ao serem flagrados pela polícia com várias armas. Entre eles está um ex-secretário da cidade de Formosa do Rio Preto e um homem que foi preso em 2010, também por grilagem de terras.
Ainda foram presos por porte ilegal de arma dois funcionários que estavam em uma casa e em uma fazenda dos alvos das medidas cautelares. Os mandados são cumpridos por determinação da Vara do Crime Organizado, do Tribunal de Justiça da Bahia. Entre os 11 mandados de busca e apreensão, oito deles foram na cidade de Barreiras, um em Santa Rita de Cássia e dois em Formosa do Rio Preto, em imóveis residenciais, casas e empresas dos investigados.
Crimes
A operação visa apurar varios crimes de falsidade ideológica, tráfico de influência, falsificação, crime contra ordem tributária, corrupção e grilagem de terras.
Modus operandi
“O modus operandi” se utilizava de ações judiciais que tinham como objeto imóveis rurais ou até fraude em escrituras rurais. Eles usavam de bens judiciais e ações de dermacações, buscavam áreas desocupadas e mudavam localização ou dados de escrituras. “Os tipos de fraudes que detectamos foram nos títulos, nas assinaturas, nas datas e números”, afirmou Jorge Figueiredo, coordenador do Draco.
Também foram cumpridas medidas cautelares em órgãos públicos para arrecadar documentos, como cartório de registro de imóveis, tabelionato de ofício de notas, cartório de títulos de documentos, entre outros órgãos públicos. Segundo o Tribunal da Justiça, participa da operação o juiz corregedor Márcio Braga, acompanhado de dois servidores, nos cartórios extrajudiciais de Barreiras, onde eram realizadas fraudes de documentos.
Quadrilha
O grupo já é classificado como ‘os maiores grileiros do país’, com golpes que totalizam R$ 30 bilhões. Em MT a investigação, segundo a PF da Bahia, aponta para o empresário Nelson José Vigolo, que seria um dos maiores grileiros, e faria negócios com as terras griladas burlando o sistema financeiro federal, nesses estados e no exterior.
De acordo com a PF ainda, o grupo pratica, de forma reiterada, a falsificação de documentos, corrupção, tráfico de influência, pistolagem, esbulho e outras. O golpe é considerado o maior caso de grilagem de terras no Brasil e atinge ainda as fazendas São José e Estrondo, em Formosa do Rio Preto (BA).
As investigações do caso começaram em novembro de 2015, quando casos de grilagem de terra eram investigados pela Polícia Federal e pelo CNJ por falsificação de matrículas de terras e, mesmo após a desarticulação do ato ato criminoso pelo Ministério Público, os golpes continuaram em curso.
Com G1 BA/Folhamax/Repórter MT
Preso??
Vocês verificaram se isso é verídico??? O que estão fazendo é crime.
Nelson Vigolo esta solto e trabalhando!!!!!!!
O mínimo que deveriam fazer é ligar na empresa dele e averiguar informações!!
Depois levam processos nas costas e não sabem o motivo!!!
Tudo mentira…reportagem mentirosa…estou em Curitiba evento familiar.
Outra coisa nao sou investigado por grilagem d terras tudo q tenho comprei e paguei corretamente ou seja honestamente
Na vdd estou sendo atacado por uma quadrilha especiliazida q atua na Bahia tentando tomar as areas q comprei e paguei.
Hummm ja entrou em todos os sites estaduais e desmentiu, essa reportagem partiu da Policia federal.