Empresário está sendo procurado pela polícia
O empresário cuiabano Breno Pereira Alves está sendo procurado pela Polícia Judiciária Civil (PJC) do Estado, em cumprimento ao mandado de prisão preventiva decretado pelo juiz da Vara de Violência Doméstica de Cuiabá, Jamilson Haddad, por solicitação da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM), da Capital.
Breno Alves, que está foragido, no dia 04 deste mês cometeu abuso sexual, lesão corporal, injúria e manteve em cárcere privado a ex-namorada, a terapeuta V.O.P. (39), filha do ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e ex-secretário da gestão de Blairo Maggi (PP), Luiz Antônio Pagot.
Os fatos
De acordo com o boletim de ocorrência (BO) registrado pela vítima no dia 06, o namoro com Breno durou um ano, mas terminou há cerca de seis meses. No dia dos fatos, ele a procurou e disse que estava a fim de conversarem.
Após aceitar se encontrar com Breno, que a buscou em casa, ambos foram para a residência dele, no bairro Bosque da Saúde, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA). No local, segundo ela, ambos mantiveram relação sexual de forma consensual, após terem conversado por um determinado período.
Segundo o BO, as agressões começaram quando V.O.P. disse que iria embora e foi impedida de deixar o imóvel. Questionada pelo acusado se não gostava mais dele, a vítima respondeu que ele já tinha se envolvido com outra pessoa, após o término do namoro. “Neste momento, ele a pegou pelos cabelos a arrastou para o quarto e disse: agora você vai apanhar, que na hora pedia ‘não faz isso comigo, Breno’; que cada vez que pedia ele ficava mais agressivo e a xingava de f…da p.., biscate, entre outras palavras depreciativas; que se calou e deixou ele bater, que deu vários tapas pelo corpo dela, chutes nos braços, nas pernas, deu mordidas nas costas dela, e ainda introduziu a mão fachada em punho, nos órgãos genitais dela”.
Após registrar a ocorrência, a vítima foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar exame de corpo delito e representar contra o acusado, pedindo medida protetiva.
Denúncia
Caso o foragido seja identificado por alguém, a PJC solicita que seja comunicado, imediatamente, ao organismo policial mais próximo, para que o acusado seja preso e responda pelos seus atos.
Da Redação com Folhamax