Quando a promessa é muita, até o santo desconfia (CD)

Maravilhado com Trump passa rasteira nos amigos
(CD)

O entreguismo de Jair Bolsonaro na audiência com Donald Trump,esta semana, além de assuntos que ferem a soberania nacional , atingiu em cheio os ruralistas brasileiros, deixando o setor do agronegócio – que apoiou maciçamente sua eleição – em polvorosa.
O êxtase de Bolsonaro por estar diante de seu ídolo, acrescido de seu total desconhecimento também quanto a acordos comerciais, permitiu que Trump lhe passasse mel na boca, e se mostrasse satisfeito ante a possibilidade do Brasil vir a fazer parte da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), aceitando, em troca, renunciar a vantagens na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Bolsonaro fechou um acordo entre o Brasil e os EUA, para a importação de 750 mil toneladas de trigo americano, isenta da tarifa de 10 por cento, vigente para compras do produto fora do Mercosul, o que poderá abrir concorrência com o trigo e desestimular o cultivo, no caso de haver pressão sobre preços no mercado interno pelo aumento da oferta importada.
O “peleguismo” de Bolsonaro a Trump, em relação ao agronegócio, não deu importância à “trairagem” do americano, este mês, que já havia anunciado um acordo com a China, para a exportação ao país asiático, de soja americana, que também desnivela a balança comercial brasileira.
O cara não é fácil, não!

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