Escritora rondonopolitana vai participar de seminário do MEC e do MINC

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A jornalista e escritora Jakeline Sol, de Rondonópolis, foi convidada para participar como mediadora-painelista e para compor o grupo técnico de seminário evento promovido pelo MEC e MINC (Ministério da Educação e Ministério da Cultura, respectivamente), que vai ocorrer nos dias 14,15 e 16 deste mês, em Brasília, onde serão discutidas novas diretrizes e políticas públicas para redefinir a Educação no país.
Também jornalista, Jakeline é autora do livro “A dor do silêncio e as vozes dos abusadores” e da coletânea infantil, “Agora, entendi!” – ambas abordando o abuso sexual e a exploração sexual infantil.
“A normalização desses crimes no seio familiar, é assustadora e rotineira, sendo que em 70% dos casos quem é acolhido é o agressor e a vítima marginalizada. A nossa sociedade tem uma cultura machista enraizada, com uma ignorância enorme neste assunto e sem informação de conscientização também não podemos pontuar de onde vem o erro. O certo é que precisamos falar sobre “abuso sexual infantil”, de forma urgentíssima. Felizmente, tem muita gente querendo fazer a diferença neste contexto, com espaços de fala sendo criados para que novos caminhos sejam desbravados”, comentou ela.
Jakeline argumenta que a criança instruída é criança protegida, e a coletânea “Agora, entendi!”, vem para entregar essa autonomia às crianças e principalmente para os educadores, que possuem o poder de ensinar e aos familiares.
A escrita dos livros foram desenvolvidas através de um processo de escuta, com as edições baseadas em fatos reais.
“Os agressores são tido como bons moços na sociedade, no trabalho e para alguns na família. Isso é uma barreira que devemos trabalhar para ser descaracterizada e acredito que a coletânea tem a responsabilidade social de alertar, orientar e proteger essa geração, agindo de forma preventiva, uma vez, que vários casos já foram solucionados por conta da leitura realizada de forma lúdica e responsável desde a publicação das literaturas. Entendo que a Educação e a Cultura sejam pontos de partida para evolução do ser humano. Não devemos subestimar a inteligência das crianças. Cultivar o entendimento intelectual e as habilidades artísticas em cada um, é essencial para uma juventude saudável mesmo porquê essas ciências reestruturam o pensar e o agir. A intenção é ver a redução de traumas causados pela violência sexual, moral e física e as demandas negativas de ordem da saúde e segurança pública do nosso Brasil”.
A jornalista confirmou presença no seminário na Capital Federal e será mediadora de assuntos de Educação formal e informal com discussões neste sentido, bem como irá participar do grupo técnico do evento.
Da Assessoria

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