Estado soma 26,5 mil casos e 13 mortes por dengue

Não bastasse os casos de coronavírus, Mato Grosso registra do início do ano até hoje (25), 26.500 casos de dengue com 300 ocorrências para cada 100 mil habitantes, fazendo com que a Secretaria de Estado de Saúde (SES) emitisse um alerta aos gestores municipais para que intensifiquem o combate à doença e também em relação a zika e a chikungunya, devido ao alto risco registrado em 81 dos 141 municípios mato-grossenses.
Conforme dados da SES, a incidência de dengue que, no ano passado era de 205,9, subiu este ano para 792,3, a cada 100 mil habitantes, se considerando os quatro primeiros meses de 2020 (parcial até o dia 23 deste mês).
Óbitos
Pelo Boletim Epidemiológico divulgado ontem (24), 13 mortes já foram causadas pela dengue grave em 10 municípios, sendo que os com maior registro são: Sinop, com 6.319 casos, 3 óbitos confirmados e 1 óbito em investigação; Rondonópolis, com 1.162 casos e 1 óbito; Cuiabá, com 375 casos e Várzea Grande com 232 casos de dengue.
Já em relação à Chikungunya, 540 casos já foram registrados neste ano, enquanto que em 2019 foram notificadas 420 ocorrências, com três municípios em classificação de alerta: Várzea Grande (28 e um óbito), Cuiabá (25) e Sinop (12).
A SES confirma ainda, que a dengue passou de doença sazonal para epidêmica no Estado, exigindo a intensificação das ações preventivas de combate ao mosquito transmissor, não só pelos gestores municipais, mas também pela população que deve contribuir, mantendo limpos e fechados os reservatórios de água e eliminando possíveis criadouros.
Sintomas
A dengue e a chikungunya são transmitidas pelo mesmo mosquito – o Aedes aegypti – e apresentam sintomas parecidos, sendo principais a febre e náuseas, dor abdominal, exantema (irritação da pele), dor de cabeça, dor retroorbital (dor ao redor dos olhos) e principalmente dor abdominal.
A SES recomenda que as pessoas com febre e mais sintomas associados, que estejam em local de transmissão da dengue e da chikungunya, devem procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima, para receber o tratamento adequado.
A coisa aqui em MT, está tipo “Se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come”!