Exército pede prisão de seis militares por furto de armas em Arsenal de Barueri

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Foram furtadas 13 metralhadoras ponto 50 (Exército Brasileiro)

Metralhadoras foram furtadas do Arsenal de Guerra
(Exército Brasileiro)

Foi pedida hoje à Justiça Militar, pelo Comando Militar do Sudeste, a prisão preventiva de seis militares suspeitos de envolvimento no furto das 21 metralhadoras – 13 metralhadoras calibre .50, que podem derrubar aeronaves, e de oito calibre 7,62, que perfuram veículos blindados – do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri.
O furto teria ocorrido entre os dias 5 e 8 do mês passado e foi descoberta no dia 10 deste mês, durante inspeção no quartel.
Também foi aplicada “punição disciplinar” a outros 17 militares, por “falha de conduta” na fiscalização do armamento.
Até agora, foram recuperadas 17 metralhadoras, sendo oito no Rio de Janeiro e nove no interior de São Paulo.
Investigados
Os seis militares com pedido de prisão preventiva integravam o grupo de sete integrantes do Exército que eram investigados criminalmente por suposto envolvimento no furto das metralhadoras. Esses militares, que já tiveram os sigilos bancário e telefônico quebrados pela Justiça Militar, podem pegar até 27 anos de prisão.
Já os outros 17 que foram presos administrativamente, estavam no grupo de 20 alvos de apuração disciplinar por negligência no controle do armamento. Eles ficarão presos no quartel de 1 a 20 dias.
Transporte
A principal linha de investigação aponta que um cabo que era motorista do ex-diretor do Arsenal de Guerra teria usado o carro oficial do tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, para levar as armas para fora do quartel, onde seriam negociadas com facções criminosas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Batista, que não é formalmente investigado, foi exonerado do cargo e será transferido de unidade.
Das 17 armas recuperadas pela polícia, oito estavam na Gardênia Azul, comunidade na zona oeste do Rio de Janeiro, e nove enterradas na lama em uma região isolada de São Roque, cidade do interior paulista. Ninguém de fora do quartel foi preso até o momento.
As polícias Civil e Militar ainda buscam as quatro armas restantes.
Venda
Conforme apurou a Polícia Civil, as armas furtadas seriam vendidas para as facções Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, e Comando Vermelho (CV), do Rio, que recusaram o armamento por falta de peças e por causa do estado de conservação das metralhadoras.
Da Redação com Metrópoles

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