Explosão de caixa eletrônico: delegado suspeita de envolvimento de PMs

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Caixa eletrônico estava dentro do Comando Geral (Foto: Circuito MT)

Caixa eletrônico estava dentro do Comando Geral (Foto: Circuito MT)
Caixa eletrônico estava dentro do Comando Geral
(Foto: Circuito MT)

O delegado da Polícia Judiciária Civil (PJC) Flávio Stringuetta – que é titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em Cuiabá – responsável por investigar a explosão do caixa eletrônico localizado no Comando Geral da Polícia Militar de Mato Grosso, na madrugada de domingo, admitiu ontem, que policiais militares podem ter participado da ação criminosa. “Não se descarta em princípio nenhuma hipótese, inclusive com a participação de policiais militares, o que facilitaria a atuação desse bando”, declarou o delegado em entrevista ao programa SBT Comunidade (Canal 5).
Características
Segundo Stringuetta, as características já identificadas na ação criminosa são diferentes daquelas registradas em agências bancárias ou empresas. “Normalmente nesses casos, esses criminosos costumam render as pessoas que podem dar a primeira reação. No caso aí os vigias militares. Isso chama a atenção da gerência, porque não houve essa rendição. Eles agiram mesmo com policiais militares estando bem próximo e sabendo que com o barulho da explosão, haveria reação desses vigias, caso não tenham tido participação no fato”, explica.
Audácia
O delegado avaliou a explosão do caixa como um “atentado”, visto que a Polícia Militar é responsável pelo trabalho ostensivo de segurança pública. “A gente vê como afronta dos criminosos. Uma audácia sem tamanho em agir dentro do Comando Geral da PM”, assinalou.
O delegado ainda classificou a quadrilha como “amadora”, o que contribuiu para a não concretização do roubo. Apesar da explosão, o compartimento onde ficar armazenado o dinheiro não atingido. “Utilizaram quantidade grande de explosivos, que seria desnecessário para o êxito da ação criminosa”, frisou.
Com Folhamax

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