Febre amarela: menino de 3 anos morre após tomar vacina

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Vacina pode causar reação adversa

Vacina pode causar reação adversa

Em mais um caso de óbito causado pela reação à vacina contra a febre amarela, uma criança de 3 anos faleceu no dia 19 em Osasco (SP), preocupando as autoridades da área de Saúde daquele estado, quanto as reações adversas à imunização.
Conforme relatos de familiares, o menino teria tomado a vacina no dia 12 de janeiro, em razão de residir em Carapicuíba, área que está sob recomendação da vacina. Em dois dias, a criança começou a sentir efeitos colaterais, como febre e mal-estar. Preocupados, os pais levaram-no para o hospital, mas o menino foi liberado. O quadro de saúde da criança se agravou e, no dia 19, o bebê sofreu convulsão e parada cardíaca. Segundo a família, o laudo emitido no boletim de ocorrência indicava o motivo do óbito como ”reação adversa à vacina da febre amarela”.
No último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde de São Paulo, foram confirmadas três mortes por reação à vacina, todas de adultos com menos de 60 anos. Seis casos de óbito, também estão sendo investigados.
Sem saber o que fazer
As reações adversas à vacina (como dores no corpo, dores de cabeça, febre e diarréia), podem afetar de 2% a 5% das pessoas vacinadas nos primeiros dias após a imunização.
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Friocruz), os casos de morte são raros – citando uma média de um óbito, a cada 400 mil doses aplicadas.
Entretanto, de “mãos amarradas”,  as pessoas temem em se submeter à imunização, já que não se pode prever que sofrerão ou não, reação adversa.
Por outro lado, se teme também ficar exposto ao vírus, no caso de não se tomar a vacina.
E o Ministério da Saúde (MS) não se pronuncia claramente a respeito, mas afirma que quem já tomou a vacina, alguma vez na vida, não precisa tomar novamente.
Lembrete 
Nesse meio de tempo, deve-se evitar a morte de macacos – que não são transmissores da febre amarela -, devido a esses animais serem uma espécie de alerta aos humanos, de que há vírus da doença na região onde vivem.

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