FHC defende reformas da aposentadoria e rói a “ruela”
Em entrevista ontem ao jornal Correio Braziliense, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) comparou o governo de Michel Temer a uma “pinguela” e pediu que sejam realizadas as reformas necessárias, para que o Brasil (leia-se opositores a uma candidatura Lula) chegue em condições melhores às eleições de 2018.
Em determinado trecho, FHC (hoje, com 85 anos), disse que o governo federal tem que tomar medidas drásticas e impopulares, mencionando entre elas a reforma do regime de aposentadorias, esquecendo-se de que recebe aposentadoria desde os 37 anos, após ter trabalhado somente 12 anos como professor da Universidade de São Paulo (USP).
Em 1998, durante seu segundo governo, FHC havia declarado que “quem se aposenta aos 50 anos, é vagabundo”; comentário que gerou revolta junto à classe dos aposentados do país todo.
FHC, provavelmente temendo um avanço do PMDB (apesar disso ser um pouco difícil de acontecer) enfatizou que a crise que o país atravessa, é sem precedentes: “Eu nunca vi uma paralisia econômica por tanto tempo no Brasil, uma falta de esperança tão grande. E isso obviamente produz efeitos, juntando isso com a paralisação das instituições, com a crise moral”, igualmente se esquecendo, que seu pupilo Aécio Neves por ter sido derrotado nas eleições presidenciais, quase promoveu uma grande convulsão social – que aos olhos de quem entende, isso estava claro e evidente.
Também o “capo di tutti capi” do PSDB “roeu a ruela” e alertou para o risco de uma guinada da sociedade à extrema direita. “Eu acho que é preciso tomar cuidado, no Brasil, neste momento, está havendo uma onda de direita, de verdade, e eu sou contra. Uma coisa é você ser contra os desvios do PT, outra coisa é apoiar a onda de direita, a Bancada da Bala (…), igualmente esquecendo que seu partido e seu apadrinhado Aécio Neves, tem uma grande parcela de culpa disso estar acontecendo.
Quem não te conhece, que te compre, FHC!
Com Correio Braziliense
Devemos prender todos esses ladrões corruptos, e não mexer com quem cotribuiu uma vida toda.