Fundo Eleitoral vai “surrupiar” R$ 70 milhões da Saúde

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"Surrupio" das "excelências" aumenta o caos na Saúde (Tribuna do Norte)

“Surrupio” aumenta o caos na Saúde
(Tribuna do Norte)

Segundo a Agência Estado, o Fundo Eleitoral de R$ 1,75 bilhão vai reduzir aplicação de verbas na Saúde, ao contrário do que os parlamentares prometeram quando propuseram o novo gasto político, como forma de financiar as campanhas eleitorais, como alternativa à proibição das doações eleitorais por empresas.
Diz a matéria, que o orçamento de 2018 do Fundo Nacional de Saúde (FNS), perderá verbas que haviam sido previstas, no mês passado, por senadores e deputados de pelo menos três Estados: Ceará, Paraíba e Santa Catarina.
A sangria nos recursos do FNS poderá ser ainda maior, caso os parlamentares dos demais Estados decidam sacrificar suas emendas, para dar a contribuição obrigatória ao Fundo de Campanha.
O levantamento feito pelo Estado também contradiz manifestação da Advocacia-Geral da União (AGU) assinada por Michel Temer e enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira da semana passada.
Com previsão de recursos da ordem de R$ 1,3 bilhão, o Fundo de Campanha deriva de emendas coletivas impositivas, sendo 5,4% de emendas destinadas inicialmente à Saúde e R$ 450 milhões advindos do fim da compensação fiscal para TVs, para exibição da propaganda partidária.
Enquanto as “excelências” colocam em ação mais esse procedimento vergonhoso, visando única e somente garantir recursos para suas reeleições, a área de Saúde do país agoniza e se afunda, cada vez mais, no caos.

 

 

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