Gás de cozinha pode ficar mais caro

Produto sofre novo aumento, amanhã (Vanessa Martins/G1)

Retirada dos subsídios acarreta o aumento (Imagem: Vanessa Martins/G1)
Retirada dos subsídios acarreta o aumento
(Imagem: Vanessa Martins/G1)

Depois da redução – em outubro – dos preços dos combustíveis na refinarias, mas com aumento nos postos, novembro já começa com mais uma “chibatada no lombo” dos brasileiros.
É que a Petrobras informou hoje (1º), que alterou os contratos de fornecimento de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), conhecido como gás de cozinha. Segundo a estatal, alguns subsídios dados às distribuidoras foram reduzidos, o que poderá elevar o preço do botijão. Hoje, os preços são livres.
Caberá às distribuidoras e revendedoras, decidir se absorverão o possível aumento causado pelo fim dos incentivos ou se repassarão o custo aos consumidores, de acordo com a petroleira. O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) foi procurado, mas ainda não se pronunciou sobre a mudança.
Questionada sobre a medida se traduzir em um corte de despesas, a companhia disse que alterou os contratos de fornecimento para “melhor refletir custos de logística que tipicamente deveriam por elas ser cobertos, mas que eram suportados pela companhia”.
Apesar de reiterar que não fez qualquer mudança na tabela de preços do botijão, a Petrobras estimou que o impacto sobre os preços do botijão de 13 kg – referência para uso residencial – é de R$ 0,20 por unidade, na média do país.
Isso representa 0,36% no preço de um botijão que custe R$ 55, por exemplo. De acordo com cálculos internos, o impacto máximo, desconsiderando a média nacional, não ultrapassará R$ 0,70 por botijão em nenhum ponto do país.
A propósito: onde estão os recursos “surrupiados” na Lava Jato?
Com G1 SP

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