Grupo de treze deputados acumula 100 acusações criminais

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Roberto Góes, André Moura, Andrés Sanchez, Nilson Leitão, Rogério Marinho e Paulinho estão entre os deputados com mais investigações (Foto montagem: agências Câmara e Brasil; PDT e PSDB)

Roberto Góes, André Moura, Andrés Sanchez, Nilson Leitão, Rogério Marinho e Paulinho estão entre os deputados com mais investigações
(Foto montagem: agências Câmara e Brasil; PDT e PSDB)

Bancada dos investigados na Câmara é encabeçada por parlamentares que colecionam de 5 a 18 inquéritos e ações penais. Entre eles, estão relatores e autor de propostas polêmicas, líderes, fundador de partido e ex-presidente do Corinthians
Um grupo de apenas 13 dos 513 deputados federais, acumula 100 inquéritos, com 5 a 18 pendências judiciais no Supremo Tribunal Federal (STF). Eles representam 12 estados (Amapá, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso, Ceará, Paraná, São Paulo, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Alagoas) e dez partidos políticos (PDT, PTB, PMDB, PSDB, PSL, PT, PSC, PR, PP e Solidariedade).
Entre eles estão parlamentares que exercem funções de prestígio na Câmara, como o relator da reforma trabalhista, Rogério Marinho (PSDB-RN), da medida provisória que facilita a vida de devedores com a União, Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG) e o autor do projeto que permite que alimentação e moradia sejam contadas como pagamento a trabalhador rural, Nilson Leitão (PSDB-MT). A bancada suprapartidária também reúne réu na Lava Jato, Aníbal Gomes (PMDB-CE), e líderes partidários, como Arthur Lira (PP-AL) e Alfredo Kaefer (PSL-PR), e presidente de partido, caso de Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP), e até o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez (PT-SP).
Corrupção é o crime atribuído com maior frequência a eles. Mas também há apurações por outros delitos, como formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude em licitações. Os dados são de levantamento exclusivo do Congresso em Foco, feito com base em registros oficiais na página do Supremo.
Responder a acusações criminais não implica culpa, mas a repetição das suspeitas sobre um mesmo parlamentar costuma acender o sinal amarelo para o eleitor. Muitas das pendências criminais deles estão atreladas ao exercício de outros mandatos, principalmente de prefeito.
Leia a matéria completa do Congresso em Foco, aqui.
Fonte: Congresso em Foco

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