Homem-bomba executa atentados em Brasília (vídeo)
Por volta das 19h30 de ontem, Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morador de Rio do Sul, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, morreu na explosão de uma bomba que havia lançado contra o Superior Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF).
O lado direito da cabeça e a mão direita de Francisco foram atingidos pela bomba, com restos mortais tendo ficado espalhados pelo local.
Segundo policiais do Bope do DF, que cercaram o local e fizeram uma varredura em busca de outros artefatos explosivos, foram desativados mais quatro artefatos suspeitos: três estavam no cinto do homem e um era extintor explosivo.
Também bombas explodiram no porta-malas do carro de Wanderley, que estava estacionado no anexo à Câmara dos Deputados, em frente (STF).
Mais tarde, foi localizada uma casa que Francisco havia alugado em Ceilândia, a 30 km da Praça dos Três Poderes, onde, segundo o porta-voz da PMDF, Raphael Van Der Broocke, foram encontrados mais artefatos explosivos, do mesmo tipo dos utilizados nos atentados ontem à noite.
Sessões
No momento das explosões, estavam ocorrendo sessões de plenário na Câmara (suspensa, após a confirmação da morte) e no Senado (mantida até as 21h).
A sessão do STF já tinha terminado, e os ocupantes do prédio foram retirados.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava mais no Planalto – e não houve ordem para evacuar o prédio.
A PF investiga o caso como atentato terrorista e enviará o inquérito ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, que já expressou que o que ocorreu ontem, não é um fato isolado.
Franciso foi candidato a vereador pelo PL, em 2020, mas não se elegeu
(Arquivo pessoal)
Da Redação com G1/Correio Braziliense/Metrópoles
Atualizada às, 10h: