Idosa que matou marido e esquartejou o corpo é denunciada pelo MP

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Idosa foi denunciada pelo MPMS (Arquivo/PCMS)

Idosa foi denunciada pelo MPMS
(Arquivo/PCMS)

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul ofereceu denúncia contra a idosa Aparecida Graciano de Souza, de 61 anos, que matou o marido esquartejado em Selvíria, em maio último, no vizinho Estado.
A denúncia foi feita no dia 06 deste mês, pelo promotor Luciano Anechini Lara Leite, que será avaliada pela 1ª Vara Criminal de Três Lagoas (MS).
Abusos sexuas e ameaças
Os advogados de defesa de Aparecida Souza, em nota à imprensa ontem, revelaram que a vítima, Antônio Ricardo Cantarin, de 64 anos, respondia a processo por ameaça e estupro de vulnerável e que o fato do idoso precisar de cuidados de saúde, não foi a razão dela o ter matado.
“Conforme havíamos dito anteriormente, o motivo do crime não foi o estado de saúde da vítima, mas sim as ameaças psicológicas e abusos sexuais que Aparecida sofria constantemente, crimes estes praticados por Antônio Ricardo Cantarin”, acusam Júlio Cézar Sanches Nunes e Geilson da Silva Lima.
Na nota, eles afirmaram que o processo tramita na 1ª Vara Criminal de Três Lagoas e que envolveria Antônio como autor de “ato libidinoso diverso de conjunção carnal com menor de 14 anos, utilizando-se da condição de ascendente, bem como ameaçou a mãe da menor”. O caso, por envolver menor de idade, corre em segredo de Justiça.
“Tais informações”, segundo os defensores de Aparecida de Souza, “vêm de encontro ao que a defesa afirma, que desde o início, ou seja, Aparecida sofreu as ameaças psicológicas e abusos sexuais, durante o período em que esteve casada com Antônio” e ressaltam que “atuaremos de forma firme e pautados pela ética, não admitindo qualquer abuso ou ilegalidade em desfavor da nossa constituinte”.
Caso
Antônio Cantarin foi envenenado com veneno de rato e estava desaparecido desde o dia 20 de maio.

Mala e sacos com parte do corpo da vítima
(Arquivo/PCMS)

De acordo com as investigações policiais, ele teve o corpo cortado em pedaços, com partes tendo sido jogadas ao longo da MS-444 – rodovia próxima a Selvíria – e encontradas seis dias depois.
Da Redação com Campo Grande News

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