Indea e Gefron interceptam gado clandestino vindo da Bolívia

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Gado foi sacrificado e enterrado em valas (Indea)

Gado foi sacrificado e enterrado em valas
(Indea)

Ação de impedimento de entrada do gado clandestino boliviano contou com uso de drones do Indea e o serviço de inteligência do Gefron
Um trabalho em conjunto entre os fiscais do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) e policiais do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) impediu a entrada irregular de 52 animais bovinos, que eram trazidos da Bolívia com destino a Cáceres (Sudoeste de Mato Grosso) sem procedência sanitária.
A apreensão foi feita em flagrante ontem à noite, na propriedade onde os animais seriam deixados. Como medida sanitária protetiva à saúde humana e o rebanho mato-grossense, todas as 52 vacas apreendidas foram abatidas e enterradas, conforme determina a Lei de Defesa Sanitária Animal 10.486 de 2016 e os tratados internacionais do Brasil com a Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE).
A presidente do Indea, Emanuele Gonçalina de Almeida, explica que a ação de impedimento de entrada do gado clandestino boliviano contou com uso de drones e o serviço de inteligência do Gefron. “Para confirmar essa movimentação atípica, foram utilizados drones que a atual gestão forneceu aos fiscais do Indea, e que ajudaram a detectar essa entrada de gado de forma ilegal”, explica a presidente.
Todo o trabalho investigativo demandou 30 dias, até resultar na confirmação da ilegalidade. A presidente do Indea comenta que o trabalho investigativo continua a região, para impedir que o rebanho de Mato Grosso permaneça protegido.
Recentemente, em março passado, Mato Grosso foi reconhecido nacionalmente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) livre de febre aftosa sem vacinação, e para obter essa certificação foram necessárias mais de 30 anos de campanhas contra a doença, que ainda circula por países vizinhos, e “portanto, o reforço da fronteira é um dos pilares da proteção do gado do Estado”, finalizou Emanuele de Almeida.

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