Idosos de fora

Pela nota divulgada ontem à noite pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Rondonópolis, conforme orientação do Ministério da Saúde (MS), a Campanha de Nacional de Vacinação contra a Gripe Influenza (H1N1) que foi antecipada de abril para começar hoje (23), irá priorizar somente os profissionais da Saúde ( que pertencem aos grupos prioritários) que estão trabalhando neste período de pandemia de coronavírus, em razão de Rondonópolis ter recebido somente 3.500 doses da vacina.
Com a medida que é compreensível, ficaram em segundo plano os demais grupos prioritários, principalmente os idosos ( que chegam a 20 mil, em Rondonópolis) que são os mais vulneráveis ao H1N1 e, principalmente, ao Covid-19 (das 18 mortes registradas até hoje no Brasil,17 são de pessoas com mais de 60 anos), que estão correlacionados pelo fato de que a gripe Influenza fragiliza o sistema imunológico, abrindo caminho mais rápido à contaminação pelo coronavírus, com ambos os casos ainda, podendo levar à morte os infectados.
O que não se consegue entender, é que a situação de falta de vacinas que aconteceu no ano passado se repete agora, enquanto outras cidades do porte de Rondonópolis, estão realizando, normalmente, a vacinação antecipada, com vários postos de imunização.
Como se sabe, o número de profissionais de Saúde em Rondonópolis, seja do setor público ou privado, não atinge 3.500 pessoas.
Então, diante da necessidade de se priorizar os profissionais de Saúde locais, frente à situação de calamidade pública, esperamos que terceiros – que não pertencem aos grupos prioritários –, assim como seus familiares, não sejam beneficiados com o excedente das doses já restritas, como foi do conhecimento (tardio) do Blog de que isso teria acontecido, no ano passado.
Caso este tipo de “benefício” se repita agora, o blog irá “por a boca no trombone”, “dar nomes aos bois”  e cobrar a tomada de providências administrativas e também judiciais,a respeito.
Doa, a quem doer!