José Medeiros se destaca por mais um bate-boca

Muitos que conhecem pessoalmente o senador por Mato Grosso, José Antônio Medeiros (PSD), assim como eu, estão desconhecendo seu comportamento como parlamentar, uma vez que ele sempre foi uma pessoa acessível, de bom senso e de comportamento pacífico.
Talvez o mandato de senador, acrescido das companhias de lobos e raposas da política no Congresso, estejam fazendo com que ele tenha mudado seu jeito de ser, que em primeira instância destoa do perfil que deve ter um parlamentar.
Recentemente, aos gritos, interrompeu uma audiência presidida por sua colega, a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), e bateu boca com um professor, em demonstração de prepotência e arrogância, alegando que era um senador e que exigia respeito.
Mais um
Anteontem, o senador mato-grossense protagonizou mais um bate-boca no Senado Federal. Na sessão plenária em que foi aprovada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que congela os gastos federais pelos próximos 20 anos, ele travou uma discussão ríspida com a colega Fátima Bezerra (PT/RN).
A discussão começou após a petista fazer duras críticas à PEC 55 (Teto dos Gastos), ao governo de Michel Temer (PMDB) e ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
“Há seis meses os que aprovaram aquele impeachment vergonhoso, fraudulento, passaram para a História como coveiros da democracia. E hoje, se insistirem em votar a PEC 55, passarão à História como os coveiros da cidadania”, disse Fátima Bezerra.
Ao final do discurso da senadora, Medeiros rebateu ao microfone, de seu assento: “Macaco senta no rabo e ri do rabo alheio”. Já fora da tribuna de onde discursou, Fátima chegou a discutir com Medeiros.
Alguém da assessoria parlamentar, tem que lembrá-lo que em 2018 haverá eleições e que sua postura prepotente e também as votações contrárias aos interesses do povo, certamente contarão na hora em que o eleitor for votar.
Será que ele pensa que é o único senador na face da terra e que o mandato é perpétuo?