Jovem autista vendedor de salgados é humilhado e empurrado de bicicleta (vídeo)

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Adolescente é agredido pelos funcionários (Reprodução)

Adolescente é agredido pelos funcionários
(Reprodução)

Um jovem autista, de 16 anos, que vende salgados para ajudar nas despesas da família, foi humilhado por dois funcionários da empresa de auto peças Revise Car Auto Center GTA, localizada às margens da BR-163, em Guarantã do Norte (na divisa de Mato Grosso com o Pará).
No vídeo que circula nas redes sociais, aparecem os dois homens empurrando e derrubando o menino da bicicleta que ele usa para vender os produtos. Nas imagens ainda, aparece um terceiro funcionário que ajudou o adolescente a se levantar.
O caso ocorreu na manhã de ontem e a família registrou Boletim de Ocorrência, com acompanhamento da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), que está encaminhando queixa ao Ministério Público Estadual (MPE).
O membro da Comissão da OAB-MT na cidade, Marcus Macedo, acompanhou o depoimento da mãe e do menino na delegacia da cidade e disse que Daniel afirmou que a ação truculenta dos funcionários da empresa não foi uma “brincadeira”. O menino inclusive, já tinha reclamado à mãe em vezes anteriores, sobre as “brincadeiras” das mesmas pessoas.
Empresa
O proprietário da empresa publicou um vídeo nas redes sociais, juntamente com a mãe e Daniel, dizendo que o ocorrido não teria passado de uma brincadeira e que o “problema” foi que o vídeo vazou e quem fez isso será “punido”. Em contrapartida, o presidente da subseção da OAB-MT disse o contrário, que quem divulgou o vídeo foi quem denunciou a situação.
Por fim, o advogado Marcus Macedo disse que a mãe relatou à polícia que foi forçada pelo empresário a aparecer no vídeo com o filho, no qual eles sequer falam alguma coisa.
“Em relação ao vídeo divulgado pelo empresário na rede social com a imagem da criança, um menor de idade, a mãe disse que não queria gravar aquele vídeo e ela foi forçada. Isso levou ela (sic) a vir registrar um boletim de ocorrência. Nós, da Comissão da OAB, estamos aqui para acompanhar, inclusive temos uma parceria com a psicóloga, oferecer acompanhamento psicológico para a criança, para a família”, explicou Marcus Macedo.
Da Redação com HiperNotícias

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