Juíza de Curitiba humilha depoente (vídeo)

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Depoente foi humilhada pela juíza (Reprodução)

Depoente foi humilhada pela juíza
(Reprodução)

Circula nas redes sociais e grupos de WhatsApp desde agosto último, um vídeo (veja no fim da matéria) que mostra áudio de abuso de autoridade de uma juíza da 10ª Vara do Trabalho de Curitiba (PR), contra uma trabalhadora que processou a construtora para a qual prestou serviços.
Na audiência, a juíza questiona respostas da trabalhadora, atropela a todo instante a fala da depoente e chega a acusá-la de mentir. A magistrada age de forma irônica e parece sentir prazer em humilhar a mulher.
A trabalhadora era contratada como Pessoa Jurídica (PJ) e as regras da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a princípio, não se aplicariam a ela.
Em alguns momentos, a advogada da depoente tenta interferir ao se deparar com as repetidas humilhações promovidas pela juíza. “Excelência, a senhora está constrangendo muito a minha cliente. Processualmente, não precisa ser constrangida. Infelizmente, sua postura é muito triste, rindo dela. Ela está aqui porque entende que tem um direito, se não tem, sentencie, mas não faça isso para constranger”, diz a advogada de defesa.
Após a repercussão do caso, o Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) postou uma nota em seu site e afirmou que a conduta da magistrada seria apurada. O nome da juíza não foi divulgado: “Considerando a repercussão de vídeo referente à gravação audiovisual de audiência em processo trabalhista, o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região esclarece primeiro, que seu quadro de magistrados e servidores procura zelar pelo atendimento a advogados, partes, testemunhas e todos os que se relacionam com a Instituição com profissionalismo, cordialidade e respeito. Eventuais desvios desse modelo de conduta sempre são analisados e tratados da forma mais adequada possível pelos seus órgãos competentes”, diz a nota do TRT.
A magistrada pelo que se nota, assimilou muito bem o estilo da juíza Gabriela Hardt , da 13ª Vara Federal de Curitiba, que segue a cartilha do ex-juiz titular, Sérgio Moro.

Da Redação com Pragmatismo Político

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