Justiça Eleitoral recebeu registro de 963 candidaturas trans

0

(Reprodução)

(Reprodução/O Globo)

As eleições municipais deste ano são as primeiras em que informações sobre identidade de gênero se tornaram obrigatórias a constar no cadastro de candidatos, pela Justiça Eeleitoral.
Representando um percentual de 0,21 de um total de 455.752 candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador, os candidatos transgêneros somam 963 registros de 27 partidos diferentes, em todo o país.
Nome social
Em 2018, a Justiça Eleitoral possibilitou que os candidatos aparecessem nas urnas com seus nomes sociais, nas eleições gerais. Com a medida, foram registradas naquele ano 29 candidaturas com nome social em todo o país. Dessas, 15 conseguiram ser eleitas para o cargo de suplente de deputado federal ou estadual.
Em 2020, pela primeira vez, candidatos e candidatas aos cargos de prefeito e vereador em todo o país, tiveram o nome social na urna eletrônica.
O nome social é a maneira como a pessoa se autoidentifica e é reconhecida ou identificada, na comunidade que vive. É usado o nome social uma vez que o nome civil não reflete, necessariamente, a identidade de gênero da pessoa.
Números
O maior número de registros na opção de orientação sexual é do PT, com 121 candidatos, seguido pelo PSD, com 97; PSol, com 63; PDT, com 62; e o PL, com 29 candidatos transgêneros.
Do total geral ainda, 363,5 mil se declararam cisgêneros e 91,2 mil preferiram não informar. Com relação à identidade de gênero, 80% são cisgêneros e 20% preferiram não informar.
Para estas eleições, 98,27% dos candidatos se declararam como heterossexuais; 0,72% , gays; 0,44%, lésbicas; 0,31%, bissexuais; 0,13%, assexuais; e 0,05% de pansexuais.
Dobro
Em relação às eleições de 2020, nas eleições deste ano os registros com a opção sexual dobraram, praticamente, de número, passando de 171 para 342 inscritos.
Da Redação com Metrópoles

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *