Justiça Federal condena Arcanjo a mais 8 anos de prisão

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Arcanjo recebeu mais uma condenação (Alair Ribeiro)

Arcanjo recebeu mais uma condenação
(Alair Ribeiro)

João Arcanjo Ribeiro, conhecido como “Comendador”, acusado de liderar o crime organizado em Mato Grosso nas décadas de 80 e 90 e por sonegar um montante vultoso em impostos, recebeu mais uma sentença de prisão da Justiça Federal, esta semana, prolatada pelo juiz federal substituto João Moreira Pessoa de Azambuja, de Cuiabá.
A sentença, que deve ser cumprida em regime fechado, é referente a lavagem de dinheiro feita no Uruguai – através de empresas criadas especialmente para esse fim – , que depois de “legalizado” era aplicado no sistema financeiro do Brasil e também nos Estados Unidos.
O esquema foi desmontado pela Operação Arca de Noé da Polícia Federal, em 2002, que o prendeu no vizinho país, em abril de 2003, de onde foi trazido para cumprir pelos crimes a que foi sentenciado.
Liberdade por pouco tempo
Arcanjo obteve o benefício para o regime semiaberto em fevereiro do ano passado, após ter ficado 15 anos preso em regime fechado, pelo acúmulo de penas derivadas de outros delitos criminosos.
O “Comendador” voltou a ser preso no final de maio deste ano na Operação Mantus, deflagrada em conjunto pela Delegacia Especializada de Fazenda e Crimes Contra a Administração Pública (Defaz) e pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), por chefiar quadrilha de jogo do bicho, em Mato Grosso.

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