Lago Guaíba volta a subir e pode passar dos 5 metros

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Nível do Guaíba tende a subir mais de 5 metros (,Gilvan Rocha/Agência Brasil)

Situação em Porto Alegre, continua crítica
(,Gilvan Rocha/Agência Brasil)

Vazão pelos rios contribuintes e a atuação dos ventos, represam o Guaiba
Em conformidade com a Sala de Situação do Rio Grande do Sul, o Lago Guaíba voltou a apresentar elevação dos níveis neste domingo (12), com expectativa de superar valores acima de cinco metros, conforme a chegada da vazão pelos rios contribuintes (Gravataí, dos Sinos, Jacuí, Taquari, Caí e Vacacaí) e a atuação dos ventos, que vêm do mar para o continente.
Segundo o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Guaíba, em uma semana de chuvas, recebeu quase metade do volume de água do Lago de Itaipu- segunda maior hidrelétrica geradora de energia do mundo, que tem 29 trilhões de litros de água e praticamente o triplo do tamanho do Guaíba (1.350 km² ante 496 km²).
A Lagoa dos Patos, onde o Guaíba desagua, se encontra também em níveis bem elevados e com tendências de aumento significativo, nos pontos monitorados das regiões costeiras.
Volumes significativos de precipitação foram registrados nas últimas 24 horas no centro de Porto Alegre, região metropolitana e na Serra, com valores chegando aos 120 milímetros (mm) pontualmente nos Vales.
Em função da chuva volumosa, todos os grandes rios do estado apresentam tendência de elevação, com subidas rápidas em cotas de inundação nas bacias dos rios Caí e Taquari e também no Jacuí. As cidades situadas no delta, ou seja, no terreno de configuração triangular disposto na embocadura de um rio, das respectivas bacias ainda estão em cotas de alerta ou inundação.
O monitoramento hidrológico revela ainda que nos rios Gravataí e Sinos continua o represamento das águas na confluência com o delta do Jacuí com o Guaíba, com a manutenção dos níveis ainda elevados e retorno da elevação. Já no Baixo Rio Uruguai, observa-se estabilidade e declínio a partir de São Borja.
Da Redação com Agência Brasil e G1

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