Lástima
Os exemplares de macacos que habitam as matas ciliares junto aos córregos que cortam Rondonópolis, vêm aos poucos sendo dizimados em decorrência de condições adversas à sua sobrevivência, criadas pelo avanço de loteamentos e aproximação dos seres humanos ao seu hábitat natural.
No ano passado, um deles que vivia na mata do Córrego Queixada, no prolongamento da rua Rio Branco, acostumado a passear pela vizinhança e até se aventurar pelos bairros próximos, se valendo de matas nativas que existiam entre eles, foi atropelado e não resistiu.
Na terça-feira desta semana, próximo ao Residencial João Moraes, mais um dele teve morte instantânea quando recebeu uma descarga elétrica ao se deslocar de uma árvore a outra, em razão dos galhos estarem encostando na fiação da rede de energia de alta tensão que passa pelo local.
Urge que os órgãos de preservação ambiental locais analisem a questão e encontrem meios de preservar esses e outros animais, que são ameaçados pela inevitável expansão do perímetro urbano, que ao mesmo tempo em que resolve os problemas habitacionais sacrifica a flora e a fauna nativas.