Madrasta que matou a enteada envenenada vai a julgamento
Foi marcado para o dia seis de dezembro próximo, às 9h00, no Plenário do Tribunal do Júri de Cuiabá, o julgamento de Jaira Goncalves de Arruda Oliveira, acusada de envenenar e provocar a morte da enteada, Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, em junho de 2019.
Desde setembro do mesmo ano, a ré está presa na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, aguardando julgamento.
A mesma decisão que designou audiência de julgamento negou realização de nova perícia, exumação do corpo da vítima e pedido pela substituição da prisão preventiva, por domiciliar. Segundo os autos, a prisão preventiva teve por fundamento a necessidade de resguardar a ordem pública, diante da gravidade concreta do crime, cuja hipótese revela homicídio qualificado pelo emprego de veneno e motivo egoístico, contra a enteada de apenas 11 anos de idade, que durante todo período do envenenamento não andava, não falava, tinha vômitos, diarreia e espumava pela boca.
“Sendo assim, é certo que a prisão cautelar é medida adequada ao caso dos autos”, decidiu a magistrada que atua no caso, Monica Perri, complementando que “Não havendo diligências a serem sanadas, dou como preparado o presente processo, ordenando que a pronunciada seja submetida a julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri, cuja sessão designo para o dia 06 de dezembro de 2021, às 09h, no Plenário do Tribunal do Júri desta Capital”.
Da Redação com Arthur Santos da Silva/Olhar Jurídico