Medeiros bate boca em plenário, mais uma vez (vídeo)
Mais uma vez, o senador José Antônio Medeiros (PSD-MT), se destaca no Senado. Antes fosse por projetos benéficos à população brasileira, mas ao contrário.
Volta e meia, Medeiros se mete em “arranca-rabos” notórios com colegas senadores, que nada somam à sua ficha como parlamentar.
Bate-boca
Ontem, a sessão do Senado foi suspensa por mais um “bate-boca” do senador rondonopolitano, com o senador Lindbergh Farias (PT-PB). Os dois trocaram ofensas (leves) em plenário, ao divergirem sobre a ação da polícia na greve geral liderada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), na última sexta-feira (28).
Durante boa parte da sessão plenária, senadores do PT se revezaram na tribuna para exaltar a paralisação e, em alguns momentos, condenar a atitude do capitão da Polícia Militar de Goiás Augusto Sampaio de Oliveira Neto – que com um golpe de cassetete, que chegou a quebrar, deixou o estudante Mateus Ferreira da Silva em estado grave, após acertá-lo na cabeça, durante manifestação em Goiânia. Mateus não praticava vandalismo, no momento da agressão.
Legítima defesa
Ao comentar o episódio, José Medeiros justificou a ação policial como legítima defesa diante de “baderneiros” – fala que enfureceu, além de Lindbergh, senadoras como Fátima Bezerra (PT-RN) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), que já haviam criticado a postura de governistas em diminuir a paralisação e discursado sobre o sucesso que disseram ter visto na greve geral. Exaltado, Lindbergh protestou contra a colocação de Medeiros – que, durante seu discurso, havia homenageado a memória do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, atingido e morto por um rojão durante manifestação, em fevereiro de 2014, no Rio de Janeiro.
“O senhor devia estar falando do Mateus, o estudante, que está entre a vida e a morte, duramente agredido. Você devia falar desse estudante…”, protestou Lindbergh, antes de deixar, aos protestos, o plenário. Diante da intervenção de Lindbergh, Medeiros rebateu, elevando o tom de voz: “O senhor devia ter respeito, rapaz”!
“Vocês não têm respeito pela morte do Santiago! O Santiago morreu por causa desses black blocs. E aí, vêm aqui os senadores darem apoio para essa gente! Eu espero que o Mateus escape, que ele tenha boa saúde e que nunca mais volte a fazer baderna”, acrescentou Medeiros, revoltando Lindbergh de vez.
“Ele não fez baderna! Tenha respeito pela vida dele! Não tem nada de baderna ali. Tenha respeito pela vida de um jovem!”, interveio o petista, arrancando uma ironia do colega. “Ele estava indo para a igreja!”, retrucou Medeiros.
“Vossa excelência, assistiu aos vídeos?”, questionou Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), referindo-se ao fato de que nenhuma filmagem mostra Mateus, em ato de vandalismo.
Dado o bate-boca generalizado, Medeiros passou a se dirigir com mais veemência a Lindbergh, um dos líderes estudantis que, a exemplo do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), foi um dos líderes estudantis do movimento dos “cara-pintadas”, que resultou no impeachment do também senador Fernando Collor (PTC-AL). “O senhor é um baderneiro desde criança!”, arrematou Medeiros.
Sessão suspensa
Vendo que os ânimos não se acalmariam, o senador Elmano Férrer (PMDB-PI), que presidia a sessão, suspendeu os trabalhos.
Depois da troca de insultos, os senadores petistas deixaram o plenário.
Medeiros ao invés de aproveitar, de melhor forma, o tempo que ainda lhe resta do mandato herdado de Pedro Taques (PSDB-MT), tem se destacado pelos vuco-vucos que tem se metido no Senado Federal e em outros episódios pitorescos (vide caso do Barco do Amor), usando de uma verborragia (uso excessivo de palavras, para expressar algo sem importância ou sem conteúdo; utilização de frases desprovidas de sentido e/ou sem importância, para expressar poucas ideias) ultra conservadora.
Depois, acha ruim quando a Imprensa pega no pé!
Da redação com Congresso em Foco (informações e vídeo)
Assista ao vídeo, do bate-boca:
Esse cara aí do “bate-boca” com o Medeiros, salvo engano, não é aquele que o Senador Caiado disse que “precisa fazer anti-dopping antes de entrar no Plenário do Senado”?
Esses petralhas só defendem baderneiros, estou com Medeiros e acho que foi estrito cumprimento do dever legal a atitude do capitão da PM.
Entrou pela saída de incêndio, e quer dar uma de paladino da verdade! Seria bonito se apresentasse projetos que edificassem a sua presença naquela casa. Infelizmente existem pessoas que acham que grito resolve tudo. Decepcionado com a atuação deste cidadão, que se passa por representante de Rondonópolis. P.S.: Não me representa.