Medeiros na mira da CPI da Pandemia

De acordo com matéria do site Congresso em Foco, desta semana, o deputado federal José Medeiros (Podemos), membro da bancada mato-grossense,  é acusado, juntamente com outros 26 políticos, de espalhar fake news (notícia falsa), durante a pandemia do coronavírus, que assola o país.
Diz o portal brasiliense, que o parlamentar, que é de Rondonópolis, aparece em uma lista de documentos reunidos pela CPI da Covid-19 do Senado Federal, por ter compartilhado notícias falsas, em duas situações: a primeira, ao defender o uso de medicamento sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus e a segunda, quando teria publicado um vídeo editado que retirava a frase “E daí?”, dita por Jair Bolsonaro quando questionado sobre 5 mil mortes no Brasil, que teriam ocorrido no país, até aquele momento.
Cita o Congresso em Foco, que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) , relator da CPI, escreveu em seu Twitter, que o objetivo da CPI é verificar as responsabilidades na disseminação de ideias falsas ou distorcidas sobre a pandemia. “Como pessoas públicas, com credibilidade junto a parte da sociedade, as opiniões desses políticos acabam tendo forte importância na formação de conceitos, que podem ter dificultado o combate à doença no país. As fake news foram usadas como arma letal do negacionismo”, ressaltou Calheiros, adiantando que a CPI já tem provas que a campanha bolsonarista pela desinformação se aliou ao vírus e que avançará nas investigações e responsabilizará os culpados.
Defesa
Contatado pelo site cuiabano Gazeta Digital, José Medeiros afirmou, de forma sucinta, que a lista “é uma fake news de Renan e do senador Osmar Assis (PSD-AM), presidente da CPI.”
Não surpreende
Não nos causa surpresa, Medeiros fazer uso das redes sociais para sair em defesa do governo Bolsonaro, do qual é um dos vice-líderes na Câmara dos Deputados.
Aliás, ele se destaca como “baba-ovo” do Palácio do Planalto desde a gestão do golpista Michel Temer (MDB), quando era senador (por vias tortas) e também um dos vice-líderes do governo federal no Senado, à época.
Com um polpudo e garantido salário caindo na conta todo mês – graças ao nosso suor – continua mostrando que não está nem aí para as necessidades do povo brasileiro, e, principalmente para os rondonopolitanos e mato-grossenses, que, por exemplo, estavam até poucos dias atrás, sem poderem se vacinar por falta de doses imunizante suficientes, o que pode ter contribuído para o aumento no número de óbitos pelo coronavírus.
Da Redação com Congresso em Foco/Gazeta Digital