Menina é dopada e estuprada dentro de hotel

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Pelo celular, suspeito pediu segredo a menor (Divulgação/PJC)

Pelo celular, suspeito pediu segredo a menor
(Divulgação/PJC)

Uma menina de 12 anos foi dopada e estuprada dentro de um hotel em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá (MT), na sexta-feira (2). Segundo a Polícia Judiciária Civil, a menor reside com um avô em Poconé, a 104 km da capital e mantinha contato com o suspeito há alguns meses, por meio de ligações e mensagens trocadas via celular.
Segundo a PJC, o suspeito tem mais de 30 anos de idade e já foi identificado, mas ainda não foi localizado.
Investigações
Conforme as investigações, a menina se encontrou o homem – com quem se relacionava há mais de um ano, com o consentimento da mãe –  na sexta-feira (2), em Cuiabá e foram a um shopping da capital, e posteriormente a um hotel em Várzea Grande. A menor relatou à polícia que, no quarto de hotel, tomou um suco preparado por ele e, em seguida, passou a sentir muita tontura.
“Depois do suco, ela ficou desacordada e disse que não se recorda de nada que aconteceu. Ela não se recorda do abuso sexual, que ocorreu enquanto ela estava desacordada. Quando acordou, por volta das 21h, passou a vomitar muito, não conseguia ficar em pé e o suspeito então a colocou em um táxi e a levou de volta para Poconé”, afirmou a investigadora Walkiria Filipaldi Corrêa, adiantando que a menina foi deixada na calçada, em frente à casa do avô, aparentando estar drogada, segundo a policial.
Ela foi encontrada pela irmã que, ao ver o estado da criança, acionou a Polícia Militar (PM) e a vítima foi encaminhada para o pronto-atendimento do município, onde os abusos foram constatados por um médico.
“O médico a examinou e emitiu um laudo confirmando que ela foi drogada e estuprada, que o ato sexual foi consumado”, disse a investigadora.
IML
O Conselho Tutelar e a Polícia Civil foram acionados e a criança foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá para passar por exame de corpo de delito. Agora, a menina está internada no Hospital Júlio Müller, em Cuiabá, onde está sendo acompanhada pela mãe.
“A família é muito humilde, a mãe fica em uma fazenda no Pantanal, ela mora com o avô. No celular dela, vimos várias conversas que ela havia mantido com o homem. Ele prometia muita coisa, falava que ia levar ela para a capital, dar presente, levá-la aos shoppings”, disse a investigadora, afirmando ainda que a menor revelou ele  disse a ela que era do Paraná, mas que trabalhava prestando serviço aos três shoppings de Cuiabá. Ela disse que não se lembra de nada do que aconteceu , após ter tomado o suco.
No boletim de ocorrência, a irmã da vítima afirmou que possivelmente a menina se relaciona com o suspeito há mais de um ano, com o consentimento da mãe. Segundo a polícia, a mãe da menina ainda deve prestar depoimento, mas os esforços estão concentrados na localização do suspeito.
No encalço
“Estamos procurando pelo suspeito desde ontem. O taxista que o levou para de Poconé para Cuiabá disse que o deixou nas proximidades da Estação Rodoviária de Cuiabá. Descobrimos que ele se hospedou em um hotel e chegamos no estabelecimento por volta das 10h, mas descobrimos que ele havia saído às 7h”, disse a investigadora.
A polícia fez buscas pelo nome do suspeito nos guichês da rodoviária e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi informada do caso, mas o suspeito ainda não foi encontrado. A suspeita é de que ele tenha seguido para o interior do Estado.
Na matéria do G1, não é informado como a menor se deslocou a Cuiabá, para se encontrar com o suspeito.
Com G1 MT

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