Mexendo no vespeiro
A orientação de Jair Bolsonaro para que os quartéis comemorem no dia 31 deste mês, a “data histórica” do golpe militar de 1964, que volta ao calendário das Forças Armadas após 08 anos, já encontra oposição de segmentos democráticos brasileiros que, imediatamente, programaram atos por todo o país nesse dia, em celebração à memória dos milhares de mortos e desaparecidos, que desafiaram a Ditadura Militar.
Nesse dia em março de 1964, foi desencadeada a rebelião militar que derrubou o governo popular e democrático de João Goulart e iniciado o regime ditatorial que durou 21 anos e que ficou marcado pela morte e tortura de dezenas de militantes políticos, que se opuseram ao regime militar instalado.
Ao invés de mexer em feridas ainda não totalmente cicatrizadas e de “cutucar a onça, com vara curta”, Bolsonaro devia buscar formas de apaziguar e unir o povo e se atentar para assuntos que tragam desenvolvimento e bem estar aos brasileiros.
Mas, isso, é pedir muito para quem não tem visão democrática.
Aliás, não tem visão, absolutamente, de nada!