Moro aceita denúncia contra Eduardo Cunha

(Foto: Michel Filho/O Globo)

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O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações em primeira instância da Operação Lava Jato, decidiu ontem dar prosseguimento à ação penal, em que o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) é acusado de manter contas não declaradas na Suíça. No despacho, o juiz concedeu prazo de dez dias para que a defesa de Cunha possa apresentar resposta à denúncia.
Em junho , o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu ação penal contra o ex-deputado, mas após a cassação do mandato de Cunha, o processo foi remetido para a Justiça Federal em Curitiba, porque ele perdeu o foro privilegiado. Com a decisão, Cunha virou réu e passou a responder pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Na ação penal, Cunha é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de receber R$ 5 milhões de propina nas contas de seu truste, com o objetivo de ocultar a origem dos valores. Para o relator do processo, ministro Teori Zavascki, o ex-deputado é beneficiário e o verdadeiro controlador das contas na Suíça.
Durante o julgamento, a defesa de Cunha disse que o Banco Central (BC) nunca regulamentou a obrigatoriedade de declarar propriedade de um truste, no exterior. A advogada Fernanda Tórtima, representante do deputado, acrescentou que, na Suíça, onde as contas atribuídas a Cunha foram encontradas, não há obrigação em declará-las.
O que causa indignação nas pessoas de bem, é que mesmo com a situação estando “mais suja do que pau de galinheiro”, os corruptos tentam, de todas as formas, dar a impressão de que eles é que são os prejudicados, os lesados.
As leis brasileiras ainda são muito “bondosas”, com esses salafrários, que já deveriam estar “puxando cadeia”, há muito tempo.
Com AgBR

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