Moro, Gebran e Thompson Flores serão representados no CNJ
Em razão de terem mantido a prisão de Lula, passando por cima da decisão do desembargador do TRF-4, Rogério Favreto, que determinou a soltura do ex-presidente no domingo (8), a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), movimentos sociais e parlamentares do PT preparam uma representação ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, contra o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato em segunda instância, e contra o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), desembargador Thompson Flores.
A iniciativa foi anunciada ontem pela presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), após reunião com a direção do partido em São Paulo. “Vamos fazer representação no CNJ, mas não como partido. Os movimentos sociais já estão preparando, bem como juristas da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia e parlamentares a representação de Sérgio Moro, Gebran e Thompson junto ao Conselho Nacional de Justiça. Vamos apresentar também reclamação à Corregedoria da Polícia Federal, órgão do governo federal, para explicar por que a polícia não cumpriu uma decisão judicial”, afirmou Gleisi Hoffmann. ”Vamos entrar com todas as ações possíveis. Nossos advogados estão estudando as ações. O que nós discutimos hoje é dar apoio às iniciativas na área judicial”, acrescentou. A assessoria da ABJD informou que a instituição irá atuar no caso de forma independente, sem vinculação partidária.
Não se sabe o que poderá advir da representação, já que todas as áreas do Judiciário parecem estar sendo usadas de forma contrária à Constituição Federal, servindo muito mais a interesses partidários, quando deveriam aplicar a Lei, como determina nossa Carta Magna.