Morte tira ator Pedro Paulo Rangel de cena

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Ator durante as gravações da novela "O Cravo e a Rosa" (Arquivo/TV Globo)

Ator durante as gravações da novela “O Cravo e a Rosa”
(Arquivo/TV Globo)

No final da madrugada de hoje, o ator Pedro Paulo Rangel, de 74 anos, faleceu na Casa de Saúde São José, na zona sul do Rio de Janeiro, onde estava internado desde o dia 30 de novembro, tratando de uma descompensação do quadro de enfisema pulmonar.
Entre os trabalhos mais marcantes de Pedro Paulo estão as novelas “Gabriela” (1975), “Saramandaia” (1976), “Vale Tudo” (1988), e o humorístico “TV Pirata” (1988).
Carreira
Nascido no Rio de Janeiro em 29 de junho de 1948, Pedro Paulo Marques Rangel era morador do Rio Comprido, na Zona Norte da cidade, quando teve o primeiro contato com o teatro, aos 11 anos. Fascinado com a descoberta, decidiu ser ator. Foi nessa época que escreveu uma peça para que pudesse atuar: “Quando os Pais Entram de Férias”.
Mais tarde, no grupo de teatro da Igreja de Santa Terezinha, conheceu o ator Marco Nanini, com quem estudaria no Conservatório Nacional de Teatro, atual Escola de Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).
O primeiro contato de Pedro Paulo com o teatro profissional foi em 1968, na peça “Roda Viva”, de Chico Buarque, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa.
Depois de passar pela TV Tupi de São Paulo, o ator estreou na TV Globo em 1972, na novela “Bicho do Mato”. Seu primeiro personagem de sucesso foi Juca Viana, em “Gabriela”. Na novela, Pedro Paulo protagonizou o primeiro nu masculino da televisão, numa cena que mostrava o casal Juca e Chiquinha (Cidinha Millan) sendo atirado na rua, depois de ser flagrado na cama.
Destaque no humor
Após várias peças de teatro e alguns filmes durante a década de 70 e o início dos anos 80, como “Menino do Rio” (1982), Pedro Paulo voltou a trabalhar na TV Globo.
Convidado por Jô Soares, o ator participou de esquetes no programa humorístico “Viva o Gordo” (1982). O resultado agradou e ele foi convidado para integrar o elenco da segunda temporada de “TV Pirata” (1988).
Em 1992, um novo papel marcou a carreira de Pedro Paulo Rangel, o homossexual Adamastor, de “Pedra sobre Pedra”. Em seguida, ele fez as novelas “O Mapa da Mina” (1993) e “A Indomada” (1997), além da minissérie “Engraçadinha”.
Entre outras obras do ator estão as novelas “Pedra Sobre Pedra”, “Vale Tudo”, “A Indomada”, “Saramandaia”, “O Cravo e a Rosa” e “Belíssima”, além de seriados e minisséries, como “A Muralha”, “Você Decide”, “A Diarista”, “Os Aspones” e “Sob Nova Direção”.
Os funerais estão sendo definidos pela família do ator.
Da Redação com g1

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