MPE a um passo de apurar esquema de corrupção em MT

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Farra da Propina detonou o esquemão em MT

Farra da Propina detonou o esquemão em MT

Aguardada pelos mato-grossenses e também pelo restante do País, a apuração e tomada de providências pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE-MT), em relação à delação do ex-governador Silval Barbosa, envolvendo a classe política mato-grossense, estão dependendo somente do compartilhamento de provas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Trâmite
Conforme adiantou o procurador-geral de Justiça, Mauro Benedito Pouso Curvo, o MPE já manteve contato com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e está no aguardo desse trâmite, para iniciar as investigações e pedir à Justiça, o indiciamento dos envolvidos.
“As imagens veiculadas pelos meios de comunicação apontam indícios fortíssimos de corrupção. A sociedade mato-grossense pode ficar tranquila que o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, dentro de sua atribuição, não se furtará em adotar as medidas cabíveis. Não nos contentaremos apenas com as provas já apresentadas e iremos a fundo nesta investigação, para que todos os envolvidos sejam punidos de forma exemplar”, assegurou Mauro Curvo.
A não adoção de nenhuma medida ainda, disse Curvo, deve-se ao aguardo do fatiamento da investigação, já que no rol de acusados existem pessoas com foro privilegiado. Lembrou, no entanto, que a delação do ex-governador, ” é resultado do trabalho incansável da instituição que o manteve preso, junto com os seus comparsas, por quase dois anos, até a celebração do referido acordo”.
Controle
Na delação, Silval Barbosa conta que mantinha o controle da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e do Tribunal de Contas do Estado (TCE) por meio de pagamento de propina a um grupo de deputados e de conselheiros. Também denuncia a existência de uma grande organização criminosa,  envolvendo empresários que mantinham contratos com o Governo do Estado.
Silval, secretários de Estado, servidores públicos, empresários e políticos se beneficiaram de somas incalculáveis por meio de licitações fraudulentas.
Segundo declaração do procurador geral da República, Rodrigo Janot, o senador licenciado e atual ministro de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, é o chefe da organização criminosa delatada por Silva Barbosa.
Da Redação com CircuitoMT

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