MT investiga 5 casos de febre amarela

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Mosquito Haemagogus - transmissor da febre amarela silvestre (Foto: Fiocruz)

Mosquito Haemagogus – transmissor da febre amarela silvestre
(Foto: Fiocruz)

Até o final do mês passado, segundo dados do Ministério da Saúde (MS), Mato Grosso já havia registrado cinco casos suspeitos de febre amarela. Destes, três estão em investigação.
No país, até a semana passada foram confirmados 715 casos da doença, o correspondente a 22,8% das notificações contabilizadas.
Estados
Dos Estados com mais casos notificados aparecem Minas Gerais com 1.592, sendo 479 confirmados; seguido do Espírito Santo, com 758 casos, 203 deles confirmados; e São Paulo com 368 casos, sendo 17 confirmados.
No final do mês passado, exames confirmaram a morte de um macaco por febre amarela em Mato Grosso. O caso ocorreu na cidade de São José do Povo (próximo a Rondonópolis). Três macacos haviam sido encontrados mortos numa região de mata da cidade, um deles apresentou a doença.
Rondonópolis
A Secretária Municipal de Saúde, Izalba Albuquerque, informou ao Blog Estela Boranga comenta, na manhã de hoje, que Rondonópolis – até o momento – não tem registro de nenhum caso suspeito de febre amarela em humanos.
Adiantou Izalba à reportagem ainda, que A SMS, em parceria com o Escritório Regional de Saúde, irá colocar em ação a partir de amanhã um plano de ação, começando pela vacinação e envolvendo outras ações preventivas, juntamente com a vacinação contra a gripe Influenza. “Para tanto, o Escritório Regional de Saúde já disponibilizou ao município, mais 40 mil doses da vacina, que também poderá ser encontrada em todas as unidades municipais de Saúde”, destacou ela.
Macaco
Quanto ao caso de contaminação do macaco encontrado morto em São José do Povo, no início deste mês, a secretária de Saúde adiantou que vai ser feito um trabalho de vacinação conjunto, num raio de 30 quilômetros da área, abrangendo Rondonópolis, Pedra Preta, Guiratinga e Poxoréo; municípios que fazem divisa com São José do Povo.
Izalba Albuquerque lembra à população, que os vetores da febre amarela são os mosquitos Aedes aegypti (zona urbana) e os dos gêneros  Haemagogus e Sabethes (febre amarela silvestre, na zona rural) e não os macacos, que devem ser preservados e não exterminados. “Recomendamos a quem se dirigir à área rural, que faça uso de repelentes e que, sobretudo, não matem macacos”.
A doença e sintomas
A febre amarela, tanto a urbana quanto a silvestre, é transmitida apenas pela picada dos mosquitos, tanto nas pessoas, como nos macacos.
Os principais sintomas da doença são dores de cabeça, febre, perda de apetite, náuseas, vômito e dores musculares, principalmente nas costas.
Da redação com Diário de Cuiabá

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