MT registra quase 800 profissionais da Saúde contaminados pelo coronavírus

Do início da pandemia de coronavírus, em março, até a última quinta-feira (18), 703 profissionais das redes pública e privada de Saúde de Mato Grosso haviam sido confirmados como positivos para o coronavírus, sendo que 285 conseguiram se recuperar, 414 estão em monitoramento e quatro vieram a óbito.
Os dados constam do levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e vêm de encontro às denúncias que chegaram ao blog, sobre a deficiência no número de materiais de proteção como luvas, máscaras e até Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), apesar da sobrecarga de atendimentos nas unidades hospitalares.
Rondonópolis
Em Rondonópolis, os denunciantes citam que na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) – primeiro acesso hospitalar, para conter a evolução na piora da saúde dos possíveis contaminados – , o uso de EPI é priorizado para os médicos e que alguns desses equipamentos vêm sendo reutilizados, devido a falta de novos em número suficiente para atender a demanda.
Os técnicos e terceirizados ficam ainda mais expostos ao vírus, destacam as denúncias, porque têm de usar a mesma máscara por 20 dias; período este, que deve ser comprovado para a retirada de outra nova, devido a não haver quantidade suficiente em estoque.
Também estaria sendo regulado o uso de luvas, pelo mesmo motivo.
Aliá, este assunto de falta de materiais também atinge as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de muitos bairros, fazendo com que médicos e auxiliares que lá trabalham tenham que adquirir máscaras pela Internet, com recursos de seus próprios bolsos.
Enquanto isso, o prefeito Zé Carlos do Pátio continua indo aos bairros entregar títulos de posse, causando aglomeração de pessoas, o que contraria seus próprios decretos, como aconteceu na noite de ontem no bairro Alfredo de Castro pela terceira vez, em menos de uma semana.
O blog tentou contato com a direção da UPA, para saber o posicionamento da unidade, mas até o fechamento da matéria não havia logrado êxito.