Mulher procurada por torturar sobrinho de seis anos é presa pela Polícia Civil

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Casal adotou o sobrinho, com a idade de três meses (Arquivo pessoal/Facebook)

Marido havia sido preso no dia 26 de junho
(Arquivo pessoal/Facebook)

A suspeita estava com a prisão preventiva, decretada pela Justiça da Comarca de Chapada dos Guimarães
Liliana Vilhalva Vogado, de 28 anos, procurada por tortura infantil, praticada junto com o marido, Dione Aquino Xavier, de 32 anos, contra o sobrinho de seis anos, em Planalto da Serra (Médio Norte de Mato Grosso), teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, ontem, ao se apresentar acompanhada de seu advogado, na Delegacia de Sinop (na mesma região do Estado).
A foragida de 28 anos teve a ordem de prisão preventiva expedida pela Comarca de Chapada dos Guimarães (Região Metropolitana de Cuiabá), na quinta-feira da semana passada.
O marido da mulher havia sido preso em flagrante, no último dia 26 de junho.
Em seu depoimento, a indiciada negou o crime e acusou o marido de ter torturado o sobrinho, bem como negou ter conhecimento dos hematomas encontrados no corpo da vítima. Ela alegou que a criança foi adotada pelo casal, pois a mãe era usuária de drogas e não tinha condição de cuidar do filho.
O crime ocorria com frequência em uma fazenda no município de Planalto da Serra, distante 54 km  e veio a público, após o Conselho Tutelar receber denúncia de maus-tratos dos tios contra o sobrinho, que havia sido adotado pelo casal aos três meses de idade.
A equipe do Conselho Tutelar foi até a fazenda e encontrou a criança com vários hematomas e lesões pelo corpo. Conforme testemunhas, a vítima era colocada de joelhos, por horas, em cima de pedras e grãos de milho, além de sofrer espancamentos frequentes.
Durante as investigações e diante dos indícios colhidos, o delegado de Chapada dos Guimarães, Eugênio Rudy Júnior, representou pelos mandados de prisão preventiva do casal, que foram deferidos pela Justiça.
O delegado de Sinop, Sérgio Arruda, destacou a importância na agilidade das investigações conduzidas e orientou quanto aos cuidados que os pais devem tomar para que as correções das crianças não se tornem crime.
“Procure profissionais da saúde ou até mesmo o CAPS que podem ajudar os pais a corrigir os filhos, sem necessidade de violência física”, disse o delegado, encerrando.

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