Neta denuncia avô por ter sofrido abusos dos 6 aos 11 anos

Policiais civis prenderam na quinta-feira (14) um idoso de 64 anos, suspeito de ter estuprado uma neta de criação por mais de cinco anos (de 2008 a 2013), na cidade de São Sebastião do Tocantins (TO).
Segundo o delegado Jacson Wutke, as investigações sobre o caso foram iniciadas depois que a Polícia Civil e o Ministério Público do Tocantins (MPTO) tomaram conhecimento da existência de um vídeo divulgado em redes sociais pela vítima, que hoje está com 18 anos.
Na postagem, a jovem relata os abusos sexuais que sofreu dos 6 aos 11 anos, em média três vezes por semana, totalizando cerca de 720 abusos que foram cometidos em continuidade.
Investigações
De acordo com as investigações, além de ter estuprado a criança, o investigado – que é ex-vigia de uma escola infantil – também é suspeito de ter abusado de outras filhas de criação, inclusive da própria mãe da vítima.
“Por meio das investigações, descobrimos que a pequena vítima ficava encarregada de levar a comida para o autor em seu local de trabalho e também buscar, eventualmente, o que sobrava da merenda escolar. Desse modo, ele também aproveitava esses momentos, para praticar os estupros nas dependências da própria escola em que trabalhava”, explicou o delegado.
Com o aprofundamento das investigações, o delegado reuniu elementos que comprovam a autoria dos estupros cometidos pelo idoso e obteve autorização da Justiça para prendê-lo.
Policiais o localizaram em sua residência naquela cidade, o prenderam e o conduziram para a Unidade Prisional de Araguatins, onde permanece à disposição da Justiça.
Importância da denúncia
O delegado Jacson Wutke ressaltou a relevância da prisão e a atitude da vítima em denunciar os crimes que sofreu, mesmo após decorridos alguns anos. “É extremamente importante que as vítimas de crimes sexuais denunciem seus agressores e procurem a delegacia de Polícia Civil mais próxima, para que as medidas investigativas sejam tomadas e os responsáveis pela prática dos crimes contra a dignidade sexual sejam identificados e responsabilizados na forma da lei”, concluiu.
Da Redação com AF Notícias