Novo mínimo não compra duas cestas básicas
Conforme estimativa do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo para 2021, no valor de R$ 1.100, tem o menor poder de compra medido em cestas básicas desde 2004, não possibilitando que sejam adquiridas duas unidades de produtos alimentícios básicos.
O novo valor, que passou a vigorar no dia 1º deste mês, representa um aumento de R$ 55,00 (reajuste de 5,26%) em relação ao do ano passado, que era de R$ 1.045,00, e não é comparado nem aos aumentos dados pelo governo golpista de Michel Temer (MDB), que davam para comprar duas cestas básicas.
Ainda em novembro passado, segundo o Dieese, o salário mínimo necessário para as despesas básicas deveria ser de R$ 3.978,63, praticamente quatro vezes o valor oficial.
Imaginem sobreviver com esse valor, já que existem outras despesas mensais como água e energia elétrica, por exemplo.
Isso, sem computar o aumento no preço dos gêneros alimentícios, acarretado pelo aumento de combustíveis e do gás de cozinha.
Se o assalariado brasileiro não morre de Covid-19, morre de fome!