Novo “Puxadinho”?

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Na sessão, o prefeito rechaçou as acusações (Reprodução)

Ida à Câmara teria sido inoportuna
(Reprodução)

O tom de voz do prefeito de Rondonópolis Zé Carlos do Pátio (SD) durante sua fala na sessão ordinária da Câmara Municipal desta semana, não pegou bem junto a setores da opinião pública, que consideraram o fato, no mínimo, falta de respeito ao Poder Legislativo.
De última hora e sem agendamento prévio, Zé Carlos compareceu à sessão que serviria, inicialmente, para fazer a entrega de cópias de documentos referentes às aquisições de materiais diversos, que estão sob suspeição de sobrepreço pelos vereadores do PSDB, Jailton Dantas, Rodrigo da Zaeli e Subtenente Guinâncio.
Da entrega das cópias se passou para o uso da palavra, sem que os vereadores citados pudessem lhe fazer alguma pergunta a respeito do exposto por ele, coibidos que foram pelo presidente do Legislativo, vereador Cláudio da Farmácia, que justificou a negativa dizendo que para isso, deveriam encaminhar uma convocação a Zé Carlos, oportunamente, pois o Prefeito estava ali em visita de cortesia.
Isso gerou um mal-estar momentâneo e Zé Carlos aproveitou para concluir sua fala, ressaltando que a partir de agora irá licitar todo e qualquer material de enfrentamento ao coronavírus, apesar da dispensa de licitação por lei federal e que a demora daí resultante, poderá acarretar grandes riscos aos pacientes e aos profissionais de Saúde e que a responsabilidade, por isso, não poderá ser a ele creditada.
O volume de voz de Zé Carlos e a aquiescência de Claudio da Farmácia, no entender da opinião pública, fazem com que se acredite que o Poder Legislativo voltou a ser um “Puxadinho” do Poder Executivo; expediente este, praticado e duramente criticado durante a presidência do Legislativo por Lourisvaldo Manoel de Oliveira, o Fulô (MDB), durante a gestão municipal de Percival Santos Muniz (PDT).

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