O ápice quase completo de Sergio Moro
O juiz federal Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato – cujo destaque maior foi a prisão de Lula (PT), sem direito à presunção de inocência como determina o Inciso LVII do Artigo 5º da Constituição Federal, de que “ Ninguém será considerado culpado, até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” – aceitou o convite de Jair Bolsonaro (PSL, na manhã de hoje, para ser o Ministro da Justiça.
A pasta, acenada a Moro ainda durante a campanha, agregará as estruturas da Justiça, da Segurança Pública, da Transparência e Controladoria-Geral da União e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Moro deve fechar com chave de ouro sua ascensão, quando for nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) – que o presidente nacional do PSL, Gustavo Bebianno, disse que iriam viabilizar a ele para acontecer mais para a frente, quando houver vaga na Corte.
Sem mistura
Em novembro de 2016, Moro – em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo (Estadão), havia afirmado: ” Sou um homem da Justiça. E, sem qualquer demérito, não sou um homem da política. Acho que o mundo da Justiça e o mundo da política, não devem se misturar”.
O risco disso vir a acontecer, que ele disse na mesma entrevista, de que não por ser juiz e estar em outra realidade, deve ter começado a ceder ainda no ano passado, quando Jair Bolsonaro o sondou para um provável governo seu, como afirmou o futuro vice, Hamilton Mourão.
Diante disso, há de se deduzir que não foi à toa que defendeu com unhas e dentes, a prisão de Lula – que acabou lhe inviabilizando a eleição para Presidente, dada como certa e definitiva!