O “baba-ovo” de Temer, na mira da Comissão de Ética
O deputado federal Wladimir Costa (SD-PA), aquele que tatuou (grosseiramente) o nome de Michel Temer (PMDB) no ombro direito no dia 28 de julho deste ano, está na mira do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
Hoje à tarde, a comissão analisa dois pareceres preliminares sobre processos contra o “baba-ovo” do golpista, por quebra de decoro parlamentar, cujas representações foram protocoladas pelo PSB e o PT.
Na representação do PSB, o partido alega que o deputado teria assediado e ofendido a jornalista Basília Rodrigues, da Rádio CBN, no dia da votação de denúncia contra Michel Temer.
Na ocasião, ao ser indagado por jornalistas sobre a tatuagem que teria feito com o nome de Temer, o deputado respondeu a Basília com a seguinte frase: “para você só (mostro) se for de corpo inteiro”.
Após o episódio, a jornalista publicou em sua página pessoal no Facebook sua indignação com a conduta do parlamentar. Na mesma rede social, Wladimir Costa afirmou que não havia possibilidade de assediar a jornalista “porque fugia totalmente dos padrões estéticos que, supostamente, despertaria algum tipo de desejo em alguém”.
Já na representação do PT, Costa usou o grupo de WhatsApp da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, para atacar a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), por meio da veiculação indevida de imagem da filha dela.
A foto era uma montagem comparativa entre Maria Laura, filha de Maria do Rosário, com o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho do também deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). A legenda da montagem, que mostrava a jovem em trajes íntimos, ao lado do deputado, vestindo terno e gravata, era a seguinte: “É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais”.
Os pareceres foram lidos em reunião do colegiado no início deste mês. No entanto, pedidos de vista (mais tempo para analisar o caso) adiaram a discussão dos pareceres.
O deputado “baba-ovo”, nega as duas acusações.
E como eles se protegem entre si, não devemos esperar muito sobre punições!
Da Redação com Agência Brasil
E sujeito aí, não vale o que “peida”.