Doença é altamente contagiosa (Shutterstock)

Doença é altamente contagiosa
(Shutterstock)

Não bastasse estarmos às voltas com a pandemia de coronavírus, a falta de cobertura vacinal mínima também contra o sarampo registrou a morte de sete pessoas em 2020 – das quais, seis eram crianças com menos de 18 meses, acendendo a “luz vermelha” quanto à circulação do vírus da doença em todo o país.
Segundo o jornal O Globo, no ano passado, foram confirmados 8.419 casos de sarampo no país, até o dia 19 de dezembro. E há, ainda, 371 em investigação, com o Estado do Pará concentrando o maior número de casos confirmados – 5.375 diagnósticos – e cinco mortes.
Na sequência, aparecem o Rio de Janeiro, com 1.347 casos e uma morte; São Paulo, com 864 diagnósticos e uma morte; Paraná, com 377 casos; Amapá, 177 pessoas infectadas; e Santa Catarina, com 110 diagnósticos positivos. Outros 15 estados apresentaram menos de 100 casos de infecção, pelo vírus do sarampo.
Conforme Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações – SBIm, alguns motivos para as baixas coberturas vacinais no Brasil, são: a ‘evitação vacinal’, que significa que temos a recomendação de vacinar, a vacina disponível gratuitamente, e mesmo assim ela não é aplicada ou é com atraso, além da complacência – percepção de que a doença não é perigosa, a falta de confiança – não só na eficácia e segurança da vacina, mas nos governantes, nas instituições e profissionais de saúde, que tem sido abalada por conta de fake News – e a conveniência – horários de funcionamento dos postos.
Extremamente contagioso
O sarampo é uma doença potencialmente fatal e extremamente contagioso, de origem viral capaz de provocar diversos sintomas, tais como manchas avermelhadas pelo corpo, febre, tosse, faringite, conjuntivite, com taxa de transmissão para pessoas não vacinadas chegando a ser de até 90%.
Não ser vacinado e ter contato com alguém infectado pelo vírus é praticamente certeza de ser contaminado.
Públicos-alvos
A dose zero da tríplice viral, implementada pelo Ministério da Saúde (MS) em agosto de 2019 e indicada para crianças a partir dos 6 meses, agora só é aplicada em bebês que vivem nos Estados com surto ativo de sarampo, que segundo o último boletim epidemiológico são Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Amapá.
Ela não substitui a primeira e a segunda doses.
Adolescentes e adultos de até 29 anos, devem tomar duas doses da vacina contra o sarampo caso não tenham histórico vacinal. Entre 30 e 59 anos, é necessária apenas uma dose se a pessoa nunca tiver se vacinado.
Da Redação com o Globo e MD Saúde

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