Operação apreende joias roubadas e 32 mil falsificados em tabacaria no interior

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A Delegacia de Polícia Civil  de Arenápolis (médio Oeste de Mato Grosso) deflagrou ontem a Operação Reprise, para cumprir mandados de prisão e de buscas contra integrantes de uma facção criminosa, envolvidos no roubo a uma joalheira da cidade.
Foi cumprido mandado de busca em um estabelecimento comercial da cidade, onde foram apreendidos R$ 7,4 mil em dinheiro, R$ 32 mil em cédulas falsificadas, jóias levadas no roubo, uma balança de precisão e um caderno com registros de atividades ilícitas do tráfico de drogas.
O estabelecimento alvo da busca, uma tabacaria conhecida na cidade, é investigada por servir como ponto de encontro para criminosos. O proprietário também está sob investigação por suposta ligação com o tráfico de drogas e com uma facção criminosa.
Um dos investigados, responsável por fornecer o veículo utilizado no roubo à joalheria, foi preso temporariamente, quando compareceu ao Fórum da cidade para prestar depoimento. Foi constatado o mandado em aberto e a PM efetuou a prisão.
Roubo e investigação
O roubo ocorreu no início de março deste ano, em uma joalheria situada no centro de Arenápolis e envolveu a participação de cinco investigados. Dois deles entraram armados no estabelecimento, enquanto outros dois davam o suporte externo, utilizando um veículo Gol cinza, que pertence ao quinto cúmplice identificado.
A Polícia Civil apurou que o mesmo grupo criminoso é apontado como responsável por um roubo majorado, na cidade de Denise. Durante a ação, a Polícia Militar prendeu em flagrante dois membros da quadrilha, capturados enquanto fugiam de Denise em direção a Arenápolis.
O delegado de Arenápolis, Hugo Abdon Lima, a operação nesta quarta-feira visa à captura dos envolvidos e para obtenção de novas evidências que subsidiem o inquérito instaurado sobre o roubo majorado.
Um dos investigados, conhecido pelo apelido de ‘Mucilon’, é apontado como o mentor do assalto. Ele havia sido apreendido anteriormente pela Polícia Civil em Arenápolis, por envolvimento em outro roubo, ocorrido em 2022. À época, ele era menor de idade e ficou por um período cumprindo internação em unidade do Sistema Socioeducativo.
Após ser liberado, cometeu outro roubo no município de Diamantino, sendo novamente apreendido e encaminhado à internação. Posteriormente, planejou o outro roubo em Arenápolis. Atualmente, com 18 anos, ele responderá aos crimes conforme o Código Penal brasileiro.
Dos cinco criminosos implicados no assalto à joalheria, três seguem presos e dois estão foragidos.

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