Operação Convescote poderá ter sequência, agora em Rondonópolis
Karinny Miranda de Oliveira e Marcos Moreno Miranda, acusados de abrirem ‘empresas de fachada’ para viabilizar um esquema de lavagem de dinheiro, através de convênios fraudulentos da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (FAESPE), ligada a Unemat, com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e a Assembleia Legislativa (AL-MT), tiveram as prisões domiciliares revogadas hoje, pela juíza Selma Arruda, titular da Sétima Vara Criminal de Cuiabá.
O esquema foi desbaratado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), durante a Operação Convescote, deflagrada dia 20 de junho simultaneamente em Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres – onde ficava a sede da FAESPE – envolvendo fraudes da ordem de R$ 3 milhões, subtraídos do cofres públicos de Mato Grosso.
Rondonópolis
Com a medida de hoje tomada pela magistrada de Cuiabá, especula-se que são grandes as chances do Gaeco dar seguimento à Operação, que teria como alvo a gestão do ex-prefeito de Rondonópolis, Percival dos Santos Muniz (PPS), que manteve contrato nos mesmos moldes com a FAESPE, de 2014 até o fim de sua gestão em 2016, envolvendo recursos de quase R$ 62 milhões.
O convênio da Prefeitura de Rondonópolis com a FAESPE foi abordado pelo Blog Estela Boranga comenta, inicialmente em janeiro de 2015, se sucedendo após, outras matérias, sendo que na última delas, postada em junho deste ano, reproduziu com exclusividade, leis com prorrogações e vários termos aditivos do convênio, que culminaram com os valores que se aproximam dos R$ 62 milhões.