Operação Escola Segura vai continuar, garante ministro da Justiça

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Centro de Comando e Controle para monitoramento de ações relacionadas à Operação Escola Segura (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Centro de Comando e Controle para monitoramento de ações relacionadas à Operação Escola Segura
(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse em coletiva na quinta-feira (20), que a Operação Escola Segura não tem data para terminar. “Nós vamos continuar a agir até nós combatermos e debelarmos, um a um, esses agrupamentos extremistas que estão querendo fazer terrorismo contra as crianças, contra os adolescentes e contra a educação. Essas pessoas são inimigas da liberdade.”
Em balanço foi divulgado na ocasião pelo ministro, desde o dia 5 de abril 302 pessoas foram presas ou apreendidas pela operação. No período, foram registrados 2.593 boletins de ocorrência, com mais de mil pessoas tendo sido ouvidas pelas polícias e 1.738 casos em investigação. Além disso, foram feitas 270 ações de busca e apreensão de armas a artefatos de grupos extremistas, como neonazistas.
Flávio Dino disse que o governo está estudando sugestões recebidas de autoridades de Blumenau (SC) para mudanças legais. No dia 5 de abril, um homem invadiu a creche Cantinho Bom Pastor, na cidade catarinense, matando quatro crianças e ferindo três.
Segundo Dino, foram feitas 812 solicitações para retirada de conteúdos online. O material será usado como provas das investigações.
Denúncias
Após o registro de ataques a escolas nas últimas semanas, o serviço Disque 100 passou a receber denúncias de ameaças de ataques a escolas. As informações podem ser feitas por WhatsApp, pelo número (61) 99611-0100.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública também dispõe de um canal para receber denúncias de violência escolar. Informações sobre ameaças de ataques podem ser feitas ao canal Escola Segura. As informações enviadas ao canal serão mantidas sob sigilo e não há identificação do denunciante.
Acesse AQUI o site do Ministério da Justiça, para fazer uma denúncia.
Em caso de emergência, a orientação é ligar para o 190 ou para a delegacia de polícia mais próxima.
Com Agência Brasil

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