Os apoiadores de Geddel Vieira Lima
Será que irão repetir o manifesto de apoio?
Em novembro do ano passado, líderes da base governista na Câmara dos Deputados foram ao Palácio do Planalto, entregar ao então ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Geddel Vieira Lima, um manifesto de apoio político, após a divulgação de uma entrevista em que o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, disse que havia sido pressionado por Geddel, para que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) liberasse um empreendimento imobiliário de alto luxo na orla central de Salvador, onde Geddel comprou um apartamento.
Cordeirinhos acabrestados, externaram em seus comentários apoio total e irrestrito a Geddel, confirmando a confiança que de que ele tinha toda a legitimidade para continuar conduzindo a coordenação e a articulação política do governo na Câmara.
No documento, constam as assinaturas dos líderes do Solidariedade, PSDB, PTB, PR, PP, PHS , PV, PMDB, PROS e PSD.
Na ocasião, Geddel – com a máxima candura – disse que recebia com muita humildade e com muita responsabilidade a manifestação das “excelências”, destacando “que isso só aumenta nossa vontade de trabalhar.”
O ato “beija-mão”, hoje depois de descobertos pela Polícia Federal os R$ 51 milhões em Salvador, certamente tinha em seu âmago, a intenção das lideranças de serem lembradas por Geddel.
De graça, podem acreditar, que não foi!
