Pagando pela “língua solta”

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Pai e filho foram denunciado ao STF (FeedClub)

Pai e filho foram denunciado ao STF
(FeedClub)

Foi definido ontem, que o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o relator da denúncia apresentada na sexta-feira (13), Jair Bolsonaro (PSL-RJ), pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Jair Bolsonaro – que é deputado federal e pré-candidato a Presidente – é acusado pela PGR, de crime de racismo contra negros, quilombolas, refugiados, mulheres e LGBTs, durante palestra proferida no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, em abril do ano passado.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao STF que ele seja considerado culpado por duas incidências de racismo, com pena de um a três anos de prisão em regime fechado cada uma, mais o pagamento de uma multa por danos morais coletivos, no valor indenizatório mínimo de R$ 400 mil.
Tal pai, tal filho
Igualmente, a PGR denunciou um dos filhos de Bolsonaro, Eduardo, que também é deputado federal, por supostas ameaças à jornalista Patrícia Lélis, que teria desmentido postagem de Eduardo no Facebook, de que ele a estaria namorando.
Desmentido por ela, o deputado deu início a uma discussão entre ambos, no aplicativo de mensagens Telegram, afirmando que, se ela falasse mais alguma coisa, ele acabaria com a vida dela. Diante da pergunta se se trataria de uma ameaça, o parlamentar responde: “Entenda como quiser”.
A pena de prisão pedida pela procuradora-geral é de um a seis meses de prisão e multa de R$ 50 mil, como punição ao “valente” filho de Jair Bolsonaro.
Como diz um ditado aqui em Rondonópolis (MT): “O que a boca fala, o corpo padece!”

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