Pai que abusou sexualmente da filha de nove anos é preso pela Polícia Civil

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(Ilustrativa)

Homem teria abusado também de duas irmãs suas
(Ilustrativa/Deposiphotos)

Um homem que abusou sexualmente da própria filha, de nove anos, foi preso preventivamente ontem, pela equipe da Delegacia de Polícia Civil de Rosário Oeste (centro-sul de Mato Grosso), após ser localizado em uma propriedade na zona rural do município.
R.S.S., de 29 anos, é alvo de um inquérito instaurado em janeiro deste ano, pela Delegacia do município, após o recebimento de denúncia do Conselho Tutelar da cidade, de que a criança estava sendo abusada sexualmente.
A equipe policial fez diligências, acompanhada com conselheiras tutelares, na residência da vítima e a mãe da menor declarou que após a visita do conselho, ela conversou com sua filha sobre a denúncia, mas a criança negou que tivesse ocorrido o abuso. No entanto, a vítima acabou contando posteriormente que o pai abusou sexualmente dela e que havia contado sobre o ocorrido para as tias e para a avó, paternas. A criança disse ainda que teve medo de contar para a mãe, por pensar que não acreditaria em sua versão e por isso, negou até aquela data.
A vítima relatou ainda que os atos praticados pelo pai a deixavam triste e com medo e já havia contado para sua avó, mas a mulher não acreditou e ainda ficou brava com a neta.
Irmãs
O investigado foi intimado na Delegacia de Rosário Oeste e durante interrogatório negou os atos criminosos contra a filha e ainda alegou que a criança teria recebido dinheiro de uma tia para fizesse as acusações e o prejudicasse. Ele também negou as acusações feitas pelas duas irmãs, que ao prestarem depoimento declararam que foram abusadas sexualmente pelo irmão e narraram o ciclo delitivo familiar, consentido pela própria mãe. Esses fatos serão apurados, em outra investigação.
O delegado Márcio Henrique Portela ressaltou, que a investigação constatou que o autor do estupro possui personalidade totalmente pervertida. “A liberdade do indiciado põe em risco a ordem pública, haja visto que, não se encontra em situação de conviver em sociedade e, muito provavelmente, continuará com aquelas condutas reprováveis e não se intimida com a atuação da Justiça”, pontuou.

 

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