Pecuarista foi morta por se negar a fazer pix de R$ 50 mil para funcionárias

Andreia foi morta por esganadura (Redes sociais)

Andreia foi morta no final de julho
(Redes sociais)

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Campo Grande (MS), indiciou ontem (8), Lucimara Rosa Neves, de 43 anos, Jéssica Neves Antunes, de 24 anos, e Pedro Ben Hur Ciardulo, de 21 anos, pela morte de Andreia Aquino Flores. Os três são acusados de matar a pecuarista, depois dela se negar a fazer uma transferência de R$ 50 mil.
Andreia, de 38 anos, foi asfixiada por esganadura e morta em sua casa, por Pedro Ben Hur Ciardulo, dentro de um condomínio de luxo, no dia 28 de julho, na capital sul-matogrossense. As duas mulheres, mãe e filha, eram funcionárias da vítima e planejaram o assalto.
De acordo com a investigação, a funcionária mais velha chegou a levar o cachorro da vítima para um pet shop, garantindo assim que nada dificultaria o crime. De acordo com a Derf, a quantia seria repartida entre os envolvidos, ficando R$ 30 mil para Lucimara e R$ 10 mil para os outros dois.
A investigação apontou que o ato de violência foi ideia e responsabilidade de Lucimara, e executado com a ajuda da filha, Jéssica, e do cunhado, Pedro. Os três seguem presos em Campo Grande e devem responder pelo crime de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
Junto dos criminosos foram apreendidos pertences eletrônicos, como computador, celular e caixinha de som, e também roupas da vítima, roubados no dia do crime.
O crime
A princípio, a pecuarista havia sido encontrada morta em seu quarto, após Jéssica e Lucimara afirmarem terem sido sequestradas em um atacadista da capital.
As duas contaram uma versão de que dois homens a teriam rendido no veículo da vítima, e levadas para o condomínio onde Andreia morava, no local uma delas teria sido amarrada em um quarto e a outra teria levado os bandidos ao bairro Tiradentes.
Porém, o caso foi desmentido após câmeras de segurança do atacadista flagrarem mãe e filha abrindo o carro para Pedro Ben Hur entrar e sentar no banco traseiro.
Após investigações, a polícia chegou a conclusão que às duas queriam forçar a vítima a realizar uma transferência em dinheiro via Pix.
Fonte: g1 MS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

f